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UGT dá início às atividades do 1º de Maio


25/04/2016

Senadora Marta Suplicy destaca importância do evento da central sindical e pede que trabalhadores façam a roda girar na direção certa, que com luta, o Brasil irá para frente.

 

Ao som de Rolando Boldrim, com a poesia de Catullo da Paixão Cearense, e palavras da senadora Marta Suplicy, teve início na manhã desta segunda-feira, 25/04, no Novotel Center Norte, SP, o Seminário “Trabalhadores em Tempos de Crise: Construindo Alternativas”. Uma realização da União Geral dos Trabalhadores (UGT) em parceria com a Unicamp, como parte da programação do Dia Internacional do Trabalho, 1 de Maio.

 

O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, abriu o evento ressaltando a importância dos operários de chão de fábrica, destacando as atividades da senadora Marta Suplicy nos campos de atuação política ao lado dos trabalhadores, seja no ministério, na prefeitura paulista e como senadora.

 

Para a senadora, apesar do período difícil, vem rumando um novo momento.   “Nós brasileiros acompanhamos com a apreensão o clima de inflação, instabilidade e desemprego. Hoje vemos um governo extremamente fragilizado, com a economia esfarelando, um país paralisado. Mas vamos construir um novo momento, com o novo governo dialogando com as centrais. A gente tem que se dar as mãos e fazer a roda girar no sentido que a gente acredita, fazendo essa luta da melhor forma possível. Estamos juntos nessa luta, a UGT sempre foi uma parceira ajudando a construir um Brasil melhor”, evidencia. 

 

Ricardo Patah enfatiza que o quadro político da UGT não irá permitir mais perdas que aquelas que os trabalhadores já tiveram. “A UGT quer um Brasil melhor com inclusão social. A nossa política é a do trabalhador. Temos que continuar a lutar pelo direito da mulher. Queremos participar com contribuições maiores”, afirma. 

 

O deputado estadual Claudio Marcolino destacou os feitos de 12 anos de governo, apesar da crise de hoje. “Hoje estamos em um momento de crise, não sabemos o que vai acontecer nos próximos dias, mas não podemos abrir mão de lutar e defender os direitos dos trabalhadores, ampliando e conquistando”, defende.

 

Para o economista e ex-ministro do trabalho Walter Barelli, estamos construindo um novo período. “Estamos com desemprego, queda salarial, momento oportuno para pensaros conjuntamente em criar alternativas. Essa é a palavra que a UGT deve dar a todo o Brasil: alternativa e os trabalhadores sabem o que deve ser feito”, reforça.

 

Os companheiros Bira (presidente da CGTB) e Juruna (secretário-geral da Força Sindical) estiveram presentes, mostrando que independente da posição política, o importante é a unicidade sindical, para que o povo cresça, que a juventude possa trabalhar e o Brasil poder crescer.

 

Para o professor Denis Gimenez, Cesit (Centro de Estudos da Unicamp), essa parceria da UGT com a universidade é importante, porque o momento é de reflexão para encontrar alguma saída para que se possa conduzir o Brasil a um momento melhor. 

 

Cassia Bufelli, secretária-adjunta da Mulher da UGT lembrou que na luta da mulher, as alternativas que devem ser construídas, as mulheres querem ser sujeitas e protagonistas. “Quremos construir alternativas para constuir um Brasil melhor, para deixarmos como legado aos nossos filhos. O maior legado brasileiro é a gente viver as diferenças, buscando construir uma igualdade.” 

 

Roberto Santiago, presidente do Instituto de Altos Estudos (IAE) da UGT - parceiro na organização do seminário - reforça que a responsabilidade é com a representação dos trabalhadores. “Nós temos nossa responsabilidade sindical triplicada. Quanto mais dividirmos, pior para os trabalhdores, temos que ter responsabilidade de encaminhar as propostas dos trabalhadores. É o fim dessa crise que temos que trabalhar.”

 

Chiquinho, secretário de Organização de Políticas Sindicais da UGT e organizador  do seminário finaliza que é preciso refletir para indicar caminhos. “A UGT, com 1246 sindicatos filiados, representando 10 milhões de trabalhadores, não pode admitir o desemprego.São 100 mil empresas que fechram suas atividades.  Não podemos apontar o dedo e buscar os culpados, mas buscar saídas para aqueles que estão sem emprego. Os perigos estão rondando. Esse trabalhador ainda nos têm (movimento sindical), como escudo para manter seus direitos. Quais são os rumos que vamos tomar? Porque de forma contrária, a desgraça vem a galope e num volume muito grande. Queremos ser o condutor desse país. Devemos continuar.”

 

Mariana Veltri - imprensa UGT

 


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