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Nesta segunda-feira, os bancários chegam ao 28º dia de greve nacional com 13.358 agências paralisadas, o que corresponde 57% do total, e 34 centros administrativos.

Na base do Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região, agora são 71 agências bancárias fechadas nas cidades de Cascavel, Ubiratã, Santa Tereza do Oeste, Cafelândia, Guaraniaçu, Campina da Lagoa, Capitão Leônidas Marques e Corbélia.

De acordo com Gladir Basso, presidente da Federação dos Bancários do Paraná e do Sindicato de Cascavel e Região, que vem participando de todas as rodadas de negociação com a entidade patronal (Fenaban), o movimento paredista inicia esta semana sem nenhum sinal de retomada das negociações, apesar da comissão nacional bancária estar à disposição permanentemente para buscar um acordo, desde que a proposta patronal seja respeitosa e atenda às reivindicações da categoria.

Nas negociações da semana passada, que terminaram sem acordo, os banqueiros insistiram no abono de R$ 3.500 mais reajuste de 7%, o que foi rejeitado na mesa pelo comando. Os bancários reivindicam reajuste salarial com base no INPC (9,62%) mais 5 de ganho real.

Enquanto o impasse das negociações continua, a greve sofre forte pressão do patronato, que tenta enfraquecer a mobilização através dos artifícios dos interditos proibitórios tanto nas agências como nos centros administrativos. “Apesar dessa pressão, a greve segue forte em todo País e a categoria só voltará ao trabalho quando a mobilização garantir um acordo que assegure ganho real para os salários”, frisa Gladir Basso.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região

Diretoria Executiva da CONTEC