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Ex-funcionários da massa falida da Casa Centro esperam justiça


26/10/2016

Vinte anos. É este o tempo que aguardam na justiça os 322 funcionários da Casa Centro, em São Paulo, que não receberam suas verbas rescisórias após a falência da empresa. Protestos já foram realizados e o processo está em andamento, porém comenta-se que mais de 100 milhões podem ter sido arrecadados com o leilão dos bens da massa falida, e nada foi repassado.

 

João Agostinho Mateus trabalhou na Casa Centro de 1989 a 1997, quando o comércio fechou as portas. “Em 1995 a empresa entrou em concordata, e em 1997 faliu. A prioridade de recebimento é dos funcionários, mas até agora nada aconteceu. Há ex-funcionários passando dificuldades, outros até já faleceram, e continuamos aguardando uma providência efetiva, que nunca vem”, desabafa ele, que tem liderado o grupo de trabalhadores. “Isso é uma vergonha, é uma falta de respeito para conosco, nossas famílias e dos colegas que já partiram”, desabafa.

 

Num dos atos, chegou a ser feito um bolo “comemorando o aniversário” do não-pagamento. A rede, que trabalhava com eletrodomésticos e linha branca, chegou a ter por volta de 30 lojas na capital. Quando foi decretada sua falência, em 23/03/97, foram para a rua aproximadamente 1.500 comerciários das 23 lojas que restaram e que foram fechadas naquela ocasião.

 

O processo, de número 0812013-68.1995.8.26.0100, que trata da falência da empresa e dos problemas decorrentes dela, tramita na 39ª Vara Cível da capital, aguardando despacho do juiz para a liberação de eventuais valores aos trabalhadores.

 


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