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Gol reverte prejuízo e tem lucro de R$ 65,9 milhões


07/11/2016

A Gol encerrou o terceiro trimestre de 2016 com lucro líquido de R$ 65,9 milhões, revertendo prejuízo no mesmo intervalo do ano passado, de R$ 2,133 bilhões.

 

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 333,4 milhões, 2,9 vezes acima do verificado no mesmo trimestre do ano passado, de R$ 113,6 milhões. A margem Ebitda melhorou para 13,9%, de 4,6% antes.

 

Por sua vez, o Ebitdar (mais despesas operacionais de arrendamento de aeronaves) teve um avanço de 58,8% na mesma comparação, para R$ 599,5 milhões de julho a setembro. A margem Ebitdar cresceu para 25% no período, de 15,2%. O Ebitdar ajustado por itens não recorrentes com o retorno de aeronaves em arrendamento financeiro e operações de sale-leaseback chegou a R$ 585,9 milhões, alta de 54,7%. A margem Ebitdar ajustada subiu para 24,4%, de 15,2% no terceiro trimestre de 2015.

 

O resultado operacional, Ebit, veio 26 vezes maior do que no intervalo de julho a setembro do ano passado, em R$ 232,6 milhões. Em 2015, o Ebit foi de R$ 8,9 milhões. No terceiro trimestre de 2016, a receita operacional líquida caiu 3,5%, para R$ 2,401 bilhões. 

 

Os custos e despesas operacionais da Gol no terceiro trimestre de 2016 totalizaram R$ 2,167 bilhões, uma queda de 12,6% em relação aos R$ 2,480 bilhões registrados entre julho e setembro do ano passado. Excluindo a linha de combustível, as despesas somaram R$ 1,499 bilhão no trimestre, retração de 9,5% na base anual.

 

Já as despesas operacionais ajustadas, que excluem os resultados não recorrentes com o retorno de aeronaves em arrendamento financeiro e operações de sale-leaseback, ficaram em R$ 2,181 bilhões, um recuo de 12% em um ano. As despesas operacionais ex-combustível ajustadas, por sua vez, totalizaram R$ 1,513 bilhão, uma diminuição de 8,7% em um ano.

 

Os custos relacionados ao combustível de aviação no trimestre foram de R$ 668,1 milhões, cifra 18,8% menor na base anual. Dentre todas as despesas operacionais da Gol, apenas a linha de arrendamento de aeronaves apresentou aumento em relação ao terceiro trimestre de 2015, passando de R$ 263,9 milhões para R$ 266,1 milhões entre julho e setembro de 2016, uma alta de 0,8% entre os períodos.

 

Aeronaves. A Gol encerrou com uma frota de 135 aeronaves Boeing 737-NG, uma redução de quatro unidades em relação ao segundo trimestre deste ano - das 135 aeronaves, 102 são do tipo 737-800 NG e 33 do modelo 737-700 NG.

 

A Gol informa que operava 116 aeronaves em suas rotas no fim do trimestre - das 19 remanescentes, 11 estavam em processo de devolução junto ao seu lessor e oito foram subarrendadas para outras companhias aéreas.

 

Segundo a empresa, 101 aeronaves estão em regime de arrendamento operacional e outras 34 em regime de arrendamento financeiro - dessas, 31 possuem opções para compra ao final do contrato.

 

A idade média da frota total era de 8 anos ao final de junho deste ano. "Para manter a média nesse nível baixo, a companhia possui 120 pedidos firmes para aquisição de aeronaves Boeing para renovação da frota até 2027", afirma a empresa no informe de resultados. A previsão de recebimento da próxima aeronave é em julho de 2018.

 

Fonte: Estadão


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