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Sindicato da Construção Civil de Porto Alegre realiza Natal dos Imigrantes


14/12/2016

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre (STICC POA), entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT), em parceria com a Internacional da Construção e da Madeira (ICM), promoveram em 12 de dezembro, a Festa de Natal dos Imigrantes.

 

O evento que aconteceu no Centro de Tradições Gaúchas (CTG), Pousada da Figueira, reuniu 500 haitianos e senegaleses que, mesmo longe dos seus países de origem e de seus familiares, puderam matar um pouco da saudade por meio da companhia de seus amigos, as músicas e danças típicas.

Durante o evento, uma parceria foi firmada entre o STICC e o ICM em que toda a contribuição sindical recolhida pelos imigrantes haitianos em Porto Alegre será destinada a seus países de origem, com o objetivo de que lá o recurso seja usado para qualificar os profissionais e diminuir a evasão.

 

“Esperamos que com isso mais sindicatos no Brasil e no mundo se solidarizem com a gente e vejam as condições como vivem e trabalham esses imigrantes”, disse Gelson Santana, presidente do Sindicato da Construção Civil.

 

Segundo Nilson Nilton, representante regional da ICM para a América Latina e Caribe, a iniciativa busca criar condições sustentáveis para o desenvolvimento da indústria da construção no Haiti, com trabalho decente, com proteção social e com saúde e segurança laboral. “A ideia é que dessa forma as pessoas não precisem sair das suas casas, abandonar suas famílias e viver em maiores dificuldades em outros países”, diz.

 

O presidente do STICC, Gelson Santana, destacou que cerca de 80% dos trabalhadores migrantes no RS são oriundos do Haiti e o restante são da África, atuando principalmente da construção civil. Ele observou que é o segundo ano de realização do evento para “mostrar que o povo gaúcho é caloroso, amigo e parceiro”. O grande objetivo, frisou, é dar “um exemplo para o mundo do que é cuidar das pessoas”. 

 

O dirigente recordou que os migrantes entram no país mas os governos depois não prestam a devida assistência. “Queremos que eles façam uma reflexão sobre a sua força e entendam que são capazes de construir uma nova realidade para as suas vidas”, concluiu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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