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Ex-funcionários do Grupo Y. Yamada fizeram ontem um dia de protesto reivindicando o pagamento dos recursos a que têm direito pela empresa. Houve manifestações em três pontos do centro de Belém: na Avenida Governador José Malcher com a Travessa 14 de Abril, em frente ao Yamada Plaza, onde o tráfego de veículos chegou a ser interrompido; na Avenida Almirante Barroso com a Rua Antônio Baena, onde também houve congestionamento de veículos; e na Rua Manoel Barata com a Travessa Campos Salles, em frente ao escritório da empresa. Os manifestantes informaram que os protestos irão continuar no dia de hoje.

O presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio do Pará e Amapá (Fetracon) e da UGT PARÁ, José Francisco Pereira, informou que o problema entre o grupo empresarial e os funcionários é que a empresa tem demitido empregados, mas não tem feito os pagamentos devidos. “As demissões estão chegando a dois mil trabalhadores, de um total de oito mil que o grupo tinha”. Segundo o sindicalista, o grupo fechou lojas em Marabá e Castanhal, além de unidades em diversos bairros da capital paraense. Neste momento, os trabalhadores, representados por Zé Francisco e o corpo jurídico da UGT e FETRACOM, estão em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. Às 15h, outra audiência acontecerá para resolver a situação dos trabalhadores da Yamada em Ananindeua.

Segundo Zé Francisco, “queremos um posicionamento da Yamada com relação a questões importantes, como o pagamento dos direitos dos trabalhadores demitidos, bem como, sobre a situação dos empregados que continuam labutando no grupo que informa que está fazendo apenas uma repactuação, mas que não está falido.

Da Ascom UGT/PA com informes do Portal ORM NEWS.