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Banco Central aponta sinais de recuperação do crédito


28/07/2017

Com a crise, o estoque de crédito da economia, ou seja, tudo o que está emprestado, caiu quase 1% no primeiro semestre na comparação com o mesmo período de 2016, divulgou o Banco Central nesta quinta-feira (27).

 

A projeção do BC é que no fim de 2017 esse 0,9% de queda se transforme em alta de 1%. Ou seja, a avaliação é que o crescimento virá da segunda metade do ano.

 

"A redução no primeiro semestre está de acordo com o nível de atividade econômica", disse Fernando Rocha, chefe adjunto do Departamento Econômico do BC.

 

"O segundo semestre será melhor do que o primeiro, e os dados de junho já indicam que a tendência é essa."

 

Ele destacou que o estoque de crédito, estimulado pela alta de mais de 14% nos novos empréstimos concedidos a empresas, reagiu em junho pela primeira vez desde dezembro do ano retrasado.

 

Quando se olha a média diária das novas concessões de financiamentos para consumidores e empresas, há uma alta de 9% em relação a maio.

"No mês passado tivemos resultados muito positivos, com crescimento nas novas concessões, fruto de uma recuperação expressiva do crédito para empresas, redução nas taxas de juros e queda na inadimplência", disse Rocha.

 

O mau momento para a economia afetou principalmente os bancos privados, já que os bancos públicos são os principais operadores do crédito rural, que está em alta em razão do boom na agricultura no primeiro semestre.

 

O total de crédito emprestado das instituições financeiras privadas caiu 1,9%, enquanto no caso dos bancos públicos a queda foi de 0,6% na mesma comparação.

 

TAXAS MENORES

 

Com a redução da taxa básica (Selic), os juros dos empréstimos com recursos livres (que não incluem financiamentos imobiliários, empréstimos do BNDES e crédito rural) recuaram 46,1% ao ano em junho, na terceira queda consecutiva.

 

O BC começou a reduzir a Selic, hoje em 9,25% ao ano, em outubro do ano passado. Na quarta (26), cortou a taxa em um ponto percentual pela segunda vez consecutiva.

 

A taxa para consumidores recuou 1,2 ponto percentual, para 63,3% ao ano. No caso das empresas, os juros recuaram para 24,8% ao ano, redução de 1,3 ponto percentual.

 

O BC informou ainda que as novas regras para o cartão de crédito rotativo, que impedem que o cliente se mantenha por mais de 30 dias na modalidade, voltaram a reduzir os juros dos que pagam o mínimo de 15% da fatura.

 

Esse consumidor pagou uma taxa média de 230,4% ao ano em junho, uma queda de 28,1 pontos percentuais na comparação com maio.

 

A inadimplência teve recuo em relação a maio, em especial no caso das empresas, em que o calote de mais de 90 dias passou de 6%, percentual que havia sido recorde para o mês retrasado, para 5,3%.

 

Fonte: Folha de SP


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