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Queda nos preços do cacau deve impulsionar indústria do chocolate


02/08/2017

As vendas mundiais de chocolate estão perto de uma retomada, com o estímulo que a inovação do setor e a queda nos preços do cacau estão propiciando ao setor, prevê o presidente-executivo da maior fornecedora mundial de chocolate e derivados.

 

Antoine de Saint-Affrique, presidente da suíça Barry Callebaut, disse que as vendas se aceleraram nos últimos meses e vão voltar ao "ritmo normal" de crescimento.

 

"Do ponto de vista da dinâmica do mercado, estou absolutamente convencido de que o pior já passou."

 

Os fabricantes mundiais de doces e chocolates, muitos dos quais são clientes da Barry Callebaut, foram prejudicados nos últimos anos pela tendência da alimentação saudável e pela alta do cacau.

 

O mercado global de chocolate para uso industrial sofreu queda de volume de 1,5% em 2015 e 0,4% em 2016, diz a consultoria Euromonitor.

 

Agora, os preços do cacau caíram 40% em 12 meses após boas safras nos principais produtores.

 

"Estamos repassando as altas e as quedas de preços aos nossos clientes", disse Saint-Affrique, embora deva levar tempo para que o consumidor sinta a mudança no bolso. "Por isso digo que me sinto bastante otimista."

 

Ele espera que os fabricantes de chocolates ofereçam mais descontos e promoções para "incendiar" o mercado. "Devemos retomar o ritmo de crescimento que era normal, de entre 1% e 2% ao ano."

 

As quedas de preços seriam apenas um dos fatores que promovem a recuperação. A inovação seria outro: por exemplo barras de cereais recobertas de chocolate. Neste mês, a Nestlé anunciou a inauguração de uma nova fábrica no Japão para expandir a produção das barras de chocolate KitKat em sabores como pistache e amoras.

 

A Barry Callebaut expandiu a produção de chocolate "resistente ao calor", visando países mais quentes.

 

Os fabricantes de chocolates também podem se expandir a novos mercados, disse Saint-Affrique. "Ainda há muitos lugares onde as pessoas estão no estágio de descoberta do chocolate."

 

Jean-Philippe Bertschy, analista da Vontobel, disse que a projeção de crescimento feita por Saint-Affrique era "um tanto agressiva". "É claro que existe potencial de crescimento significativo nos mercados emergentes, mas a China vem sendo um mercado muito desafiador até agora."

 

Fonte: Folha de SP


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