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Desemprego fica em 12,4% no trimestre encerrado em setembro


31/10/2017

A taxa de desemprego apurada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) encerrou o período de julho a setembro de 2017 em 12,4%, segundo o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se de um recuo de 0,6 ponto porcentual em relação ao trimestre de abril a junho (13,0%) e da menor taxa desde o quarto trimestre de 2016, quando estava em 12,0%.

 

De acordo com as informações divulgadas pelo IBGE nesta terça-feira, 31, o País ganhou 1,061 milhão de postos de trabalho em um trimestre, ao mesmo tempo em que 524 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados.

 

Apesar da melhora recente, o País ainda contava com 12,961 milhões de pessoas em busca de emprego no terceiro trimestre, segundo o IBGE.

 

O resultado significa que há mais 939 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um aumento de 7,8%. Por outro lado, o total de ocupados cresceu 1,6% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,462 milhão de postos de trabalho. Como consequência, a taxa de desemprego passou de 11,8% no terceiro trimestre de 2016 para 12,4% no terceiro trimestre de 2017.

 

Em setembro, o País tinha 179 mil brasileiros a menos na inatividade, em relação ao patamar de um ano antes. O recuo na população que está fora da força de trabalho foi de 0,3% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2016.

 

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,1% no terceiro trimestre.

 

Ganhos. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.115 no trimestre encerrado em setembro. O resultado representa alta de 2,4% em relação a igual período do ano anterior.A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 188,1 bilhões no trimestre até setembro, alta de 3,9% ante igual período do ano anterior.

 

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No terceiro trimestre, o mercado de trabalho perdeu 31 mil vagas com carteira assinada em relação ao trimestre anterior, encerrado em junho. O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado cresceu em 288 mil pessoas, e outros 402 mil indivíduos aderiram ao trabalho por conta própria.

 

Dos 91,3 milhões de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em setembro, 22,9 milhões trabalhavam por conta própria, e 10,9 milhões eram empregadas no setor privado sem carteira de trabalho, um crescimento de, respectivamente, 1,8% e 2,7%, na comparação com o trimestre imediatamente anterior.

 

Chama atenção o fato de que, segundo a Pnad Contínua, o setor público teve aumento de 191 mil postos de trabalho em apenas um trimestre.

 

Fonte: Estadão

 


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