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O Grupo Big-Bem de farmácias fechou dezenas de lojas na última terça-feira, mantendo em funcionamento apenas aquelas que têm o regime de 24 horas. Ao todo serão demitidos cerca de 1.600 funcionários, sendo mantidos, em atividade, cerca de 300 pessoas. As informações foram passadas pelo sindicalista Gabriel Camarão, do Sindicato dos Trabalhadores em Farmácias – SINTCVAFEP, que é presidido por Magno Pombo.

Camarão explicou que o grupo enfrenta a crise econômica pela qual atravessa o País, que obriga as empresas a fazerem adequações no sentido de se manterem em funcionamento ou então, abrirem falência. Ele espera, no entanto, que a Big-Bem não apenas se recupere dessa situação, já que está sendo assumida por outro grupo, como também, que os funcionários demitidos não fiquem sem receber seus direitos, a exemplo do que aconteceu com os trabalhadores do grupo Yamada.

“A gente lamenta muito que situações como esta aconteçam neste momento em que o desemprego aumenta no país e que houve o registro de mais demissões que contratações de trabalhadores”, disse Magno Pombo, presidente do SINTCVAFEP, que está acompanhando a situação das demissões na empresa da família Aguilera.