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UGT condena assassinato de professores


13/05/2010

A União Geral dos Trabalhadores junta-se à Confederação Sindical Internacional (CSI), entidade á qual é afiliada, para condenar vigorosamente as recentes mortes de professores ocorridas na Colômbia e no Irã.

Na Colômbia, o país considerado o mais perigoso no mundo para a atividade sindical, quatro professores foram assassinados apenas neste ano, desde 28 de janeiro até agora (dois neste ultimo mês de abril). Esses professores, os quatro do Departamento de Córdoba, eram de entidade afiliada à Asociación de Maestros de Córdoba (ADEMACOR).

Segundo informações da CSI, Overto Beltrán Narváez, Rigoberto Polo Contreras, Elkin Eduardo González e Benito Díaz Álvarez foram assassinados por desconhecidos em seus locais de trabalho. O presidente da Asociación de Institutores de Antioquia (ADIDA), à qual os professores pertenciam, Over Dorado Cardona, também foi vitima de atentado armado.

No Irã, o governo autocrata executou o professor e sindicalista Farzad Kamangar juntamente com mais quatro prisioneiros no ultimo dia 9 de maio. Conforme informação recebida pela Confederação Sindical Internacional (CSI) Farzad Kamangar foi sentenciado à pena máxima depois de um processo judicial que não cumpria com as mínimas normas internacionais e nem mesmo com as normas legais iranianas. Para UGT uma condenação à morte nestas circunstancias equipara a execução de Farzad Kamangar a um assassinato. A UGT repudia também a forma com que foi tratada a família de Farzad Kamangar, que não foi avisada que o professor seria morto.

A União Geral dos Trabalhadores exige das autoridades colombianas uma imediata investigação sobre os assassinatos de professores no país para que os culpados materiais e intelectuais sejam exemplarmente punidos. Ela se soma à CSI na exigência de proteção aos professores da Asociación de Maestros de Córdoba (ADEMACOR).

A União Geral dos Trabalhadores condena energicamente o assassinato de Farzad Kamangar e exige que as autoridades iranianas cessem suas perseguições contra o sindicalismo independente iraniano. A UGT condena a intensificação da repressão contra o povo iraniano em geral e, em particular, contra os sindicalistas e as crescentes violações dos direitos humanos. (Sindnews, 13.05.2010)


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