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28/02/2013

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, juntamente com a União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizarão, na próxima segunda-feira (04), uma grande Marcha em Defesa da Carteira Assinada, na rua 25 de março. O objetivo da marcha é denunciar as irregularidades trabalhistas praticadas pelos comerciantes de uma das mais movimentas regiões do comércio paulistano.

A Marcha busca o fortalecimento do mercado de trabalho formal e a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras do comércio de São Paulo, mostrando para a categoria que o trabalho formal é a segurança da classe trabalhadora, que fica resguardada pelos direitos previstos em CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), tais como: Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, tempo para aposentadoria, seguro desemprego, auxílio-doença, auxílio-acidente, salário família e licença maternidade.

O local não foi escolhido por acaso, uma vez que as festividades da páscoa se aproximam e a região é conhecida como o maior shopping a céu aberto da cidade, o grande número de lojas e armarinhos que vendem diversas mercadorias a preços populares atrai centenas de pessoas, que ali circulam diariamente.

Ao longo de seus 2500 metros, aproximadamente 200 mil pessoas trafegam por ali e em datas comemorativas essa multidão chega a dobrar. Com um número tão grandioso de frequentadores, imensa também é a quantidade de comerciários (as) empregados (as) nos cerca de 1400 estabelecimentos cadastrados nas ruas da região, mas será que todos esses trabalhadores realmente estão formalizados?

Diante dessa pergunta que o Sindicato dos Comerciários vai, literalmente, para a Rua informar ao trabalhador e a trabalhadora que quando se trabalha sem carteira assinada quem perde é ele próprio e, consequentemente, a economia do país, pois o mau patrão que priva o trabalhador (a) de seus direitos básicos também sonega impostos.