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O Sindicato dos Bancários do Estado do Amazonas, entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT), aderiu nesta quinta-feira (19) ao movimento nacional de luta pela ampliação dos direitos da categoria.

Segundo o presidente do sindicato, Nindberg Santos, os trabalhadores exigem reajuste salarial, aumento do piso, melhores condições laborais, entre outros benefícios.

Cerca de 70% dos mais de 3,5 mil trabalhadores da categoria no Estado aderiram a greve, incluindo agências da capital e de municípios como Manacapuru, Parintins, Maués, Itacoatiara e Coari.

Segundo Nindberg o setor patronal não apresentou contraproposta além da que foi rejeitada pela categoria no último dia 06, que foi de 6,1%. “Não tivemos alternativa e no dia 12 a categoria optou pela greve.”

Reivindicação

A categoria quer reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) e piso de R$ 2.860, aumento do auxílio alimentação, refeição, creche e educação.

A contratação de mais funcionários também é um das reivindicações. "Queremos a contração de mais bancários. As instituições estão abrindo mais agências, remanejando funcionários das agências antigas para as novas, sem contratar pessoas, isso está extrapolando a jornada de trabalho dos colegas, estamos sem dar um atendimento de qualidade", conclui Nindberg.

Por Fábio Ramalho – UGT – com informações de agências / fotos Jorge Aguiar e Pedrinha Lasmar