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Centrais sindicais do Rio aderem ao movimento em prol dos trabalhadores da Nissan dos Estados Unidos


20/01/2014

Em reunião na sede da UGT, no Centro do Rio, centrais decidem realizar ato de repúdio em frente à concessionária no próximo dia 22

 

Presidente da União Geral dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (UGT-RJ), Nilson Duarte Costa recebeu, esssa semana, sindicalistas da Força Sindical e da CSP Conlutas para uma reunião com representantes da United Auto Workers (UAW), entidade sindical que está lançando, no Brasil, um movimento em apoio aos trabalhadores da montadora japonesa Nissan instalada no estado de Mississipi, Estados Unidos.

 

Com cerca de 5 mil trabalhadores, 80% deles afro-americanos, a Nissan vem sendo denunciada por descumprir as convenções internacionais que regulam as relações trabalhistas e por exercer pressão sobre os empregados para que não se associem a sindicatos.

 

A situação, na opinião de Ginny Coughin, da UAW, chega ser um contrasenso diante do discurso democrático do governo americano. “Os direitos que os trabalhadores têm aqui no Brasil não existem nas leis dos Estados Unidos”, garante ela.

 

Segundo Rafael Messias Guerra, também da United, a Nissan do Mississipi, um estado pobre e drasticamente afetado pela guerra civil, não tem nenhum trabalhador sindicalizado. “Eles sofrem represálias a todo o instante com ameaças de desemprego, por isso sequer nos recebem”, afirma Guerra, reforçando a tese de que a legislação americana pouco favorece o trabalhador.

 

No dia 22, às 9 horas, as entidades sindicais resolveram realizar um ato em repúdio às práticas antissindicais adotadas por aquela unidade da montadora. A manifestação acontecerá em frente à Concessionária Nissan, em Botafogo, Zona Sul do Rio. A idéia é chamar a atenção da sociedade e trabalhadores da empresa no estado para as condições de trabalho na unidade americana.

 

Os ugetistas Manoel Martins Meireles, secretário de Trabalho, e Ana Cristina dos Santos, secretária da Diversidade, também participaram do encontro com os sindicalistas da UAW.

 

Entidades do Movimento Negro na campanha

 A discriminação racial, o assédio moral e sexual também são problemas enfrentados pelos trabalhadores da Nissan no Mississipi. Por isto, os sindicalistas da UAW (Ginny Coughin e Rafael Messias Guerra) também estiveram, ainda na sede da UGT-RJ, com lideranças do Movimento Negro.

 

Em novembro do ano passado, durante a III Conferência Nacional da Promoção da Igualdade Racial (Conapir), os delegados aprovaram uma moção de repúdio às práticas da montadora. O documento, segundo Ana Cristina, foi encaminhado à ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, e ao senador Paulo Paim, ambos com pedidos de audiências.

 

A manifestação

Com bandeiras e faixas com mensagens de repúdio à Nissan que está, inclusive, montando uma nova fábrica em Resende, no Rio, o ato promovido pelos sindicalistas acontecerá em frente à concessionária que fica na Rua Real Grandeza, em Botafogo.

 

Fonte UGT-RJ

 


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