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FETRACOM-PA/AP dá arrancada para a campanha salarial 2014


24/01/2014

Piso profissional, vale alimentação de R$ 230,00, plano de saúde digno e participação nos lucros da empresa são as bandeiras da campanha deste ano dos comerciários do Estado do Pará.

 

As assembleias dos trabalhadores comerciários em Ananindeua, Belém, Abaetetuba, Castanhal, Capanema e Parauapebas, centenas milhares de trabalhadores. Em cidades como Redenção, as negociações já estão adiantadas, mas a maioria dos sindicatos da categoria tem data-base em 1º de março e fecharão acordo conforme as propostas da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços dos Estados do Pará e Amapá – FETRACOM-PA/AP.

 

A proposta de R$ 1 mil vem sendo apresentada aos patrões desde março do ano passado, e agora é hora de os trabalhadores comerciários associados à FETRACOM-PA/AP exigirem esse piso, porque os salários estão cada vez mais baixos, a carestia e a inflação galopantes, os patrões cada vez mais ricos e a camada trabalhadora cada vez mais afundada em dívidas, porque o que recebe não dá para o sustento digno com a família.

 

Nessas assembleias, os trabalhadores referendarão as propostas de renovação das convenções e acordos coletivos de trabalho para o exercício de 2014.

 

PALAVRA DO PRESIDENTE

Companheiros, é chegada a hora de nos reunirmos em assembleias gerais por todo este Estado com o objetivo de debatermos, juntos, as nossas propostas salariais a serem levadas à patronal neste momento em que nos aproximamos da data-base de 1º de março de 2014. Queremos estabelecer um piso salarial digno para o trabalhador comerciário que agora tem profissão regulamentada por lei, conquista esta que obtivemos no ano passado depois de tantos anos de uma luta incansável, mas que teve um final feliz.

 

Somos profissão, não função!

 

Assim, exigimos que os patrões nos respeitem. O salário digno para o trabalhador é aquele que lhe garante o próprio sustento com sua família, que dá pra pagar as contas, inclusive o aluguel, alimentação, vestimenta, transporte, água e luz, o mínimo básico para as famílias brasileiras.

 

Nossa proposta de R$ 1 mil não é exorbitante. É justa e dentro das possibilidades das empresas que lucram cada vez mais, pois o comércio é uma, senão a maior, entre as fontes de impulso da economia brasileira.

 

Além do estabelecimento de um piso profissional digno, debateremos sobre o aumento do valor do ticket alimentação, plano de saúde digno, jornada diária de trabalho de seis horas, além da Participação nos Lucros da Empresa (PLE) que é um direito dos trabalhadores.

 

Agora, para debatermos essas questões e outras que vão surgir, certamente, há a necessidade que todos participem ativamente das assembleias, porque é o foro aonde todos temos voz para expressar nossas ideias, apresentar nossas questões, denunciarmos as coisas que estão erradas. Quem participa das assembleias organizadas fica forte, porque ajuda a construir um projeto que não é do Zé Francisco, não é da Fetracom, não é da UGT, mas sim, de todo o conjunto dos trabalhadores comerciários que têm, neste sindicalista e nestas entidades, os representantes legítimos e legais para fazer frente aos argumentos negativos dos patrões, principalmente a quando das negociações diante do Ministério do Trabalho, onde muitas vezes somos obrigados a recorrer como única alternativa de conseguirmos bônus em favor dos trabalhadores, uma vez que patrões só querem ganhar bônus e empurrar ônus contra os seus empregados, luta esta que temos que encampar juntos todo dia, todo ano, sempre. Então é assim: está mais do que na hora de nos unirmos para buscar nossos direitos. A hora é esta e não vamos deixar passar.

 

Zé Francisco

 

 


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