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UGT e centrais brasileiras se solidarizam com greve geral Argentina


24/01/2024

A União Geral dos Trabalhadores no Distrito Federal (UGT-DF) participou, na Embaixada Argentina, em Brasília, de ato em apoio a paralisação nacional dos (as) trabalhadores (as) argentinos, que aconteceu nesta quarta-feira (24/01).


Durante o ato, foi entregue uma carta das centrais brasileiras pedindo diálogo do governo argentino com os sindicatos locais.


A paralisação geral de 12 horas na Argentina foi convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) e contou com a adesão de setores como: transporte, bancos e serviços públicos, entre outros.


O objetivo das manifestações é protestar contra o "decretaço", uma Medida Provisória que faz diversas modificações na economia e nas leis trabalhistas e outros setores, além de ser uma forte oposição a chamada lei omnibus, projeto de lei prevê "superpoderes" para Milei.


Com o lema "o país não está à venda", a manifestação contou com apoio, no Brasil, da UGT e das demais centrais sindicais.


Segundo Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, para a população argentina este é o momento de enfrentar os devaneios de um presidente eleito democraticamente, mas que se mostra totalmente sem a postura para comandar uma nação tão importante quanto a Argentina, que precisa ser de um estadista para conduzir os rumos do país, sinalizando caminhos para a retomada econômica, mas sem prejudicar ainda mais a população, que é o lado mais fraco e que mais sofre.


“Numa crise, como essa que a Argentina está passando, é preciso ter um olhar diferenciado, uma sensibilidade enorme para adotar medidas econômicas que recoloque o país nos trilhos do desenvolvimento, mas que não aprofundem o sofrimento da população, não que o caso do atual presidente”, disse Patah.


Newton Batista, presidente da UGT-DF as manifestações em apoio a população argentina acontecem em várias partes do mundo e mostram que, assim como hoje vivemos num planeta cada vez mais globalizado, a luta de classe também não pode ter fronteiras. “A greve geral na Argentina mostra para essa extrema direita que quem faz uma nação é a sua população e não é com medidas de austeridade extrema, aumentando o sofrimento das pessoas que o país sai de uma crise”.





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