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Concorro à Presidência dos EUA, anuncia Hillary Clinton


13/04/2015

"Os americanos lutaram para dar a volta por cima após tempos econômicos duros", diz Hillary Clinton, 67, no vídeo em que lança sua campanha a presidente dos EUA, no ano que vem. "Mas as cartas ainda estão marcadas" para os mais ricos, acrescenta, dizendo que será uma "defensora" do americano comum.

 

Além de citar a desigualdade de oportunidades e a recuperação econômica, a candidata democrata, ex-primeira-dama, ex-senadora e ex-secretária de Estado, fala de "grandes esperanças", mas só aparece depois da metade da propaganda.

 

Quem domina a cena é a nova demografia americana, "gente comum", imigrantes que estão abrindo seu primeiro negócio falando em espanhol, uma asiática-americana procurando o primeiro emprego depois de se formar, dois casais gays e jovens mães voltando ao mercado de trabalho.

 

O anúncio, mais que esperado e adiado, limitou-se à divulgação do vídeo nas redes sociais. Não fez um comício, não deu entrevistas, como todos os pré-candidatos republicanos estão fazendo. Para diversos analistas políticos, isso revela uma das dúvidas sobre a campanha da favorita nas pesquisas: por quanto tempo ela ficará blindada, evitando perguntas duras?

 

Se eleita, Hillary chegará à Presidência em janeiro de 2017 aos 69 anos. Será a primeira mulher a presidir a maior potência do mundo e a segunda com mais idade no cargo (oito meses a menos que Ronald Reagan tinha ao chegar à Casa Branca, em 1980, aos 70).

 

É a segunda vez que ela tenta comandar a Casa Branca, depois de ser derrotada em 2008 por um senador novato e em primeiro mandato, Barack Obama.

 

QUESTÃO DE GÊNERO

Seu gênero é parte dos debates na TV: seu cabelo e figurino são avaliados até em programas de TV sérios, e se discute se ela não tenta parecer durona demais para o cargo de "comandante-em-chefe" (como o presidente americano também é chamado) e que precisaria ser "humanizada".

 

"Sou uma vovó que sabe fazer torta de maçã e que sabe parecer natural", ironizou no sábado (11) à noite a atriz Kate McKinnon, que interpreta a candidata no humorístico "Saturday Night Live", que parodiou como seria a filmagem do anúncio de Hillary.

 

Segundo pesquisa do instituto Pew, sua taxa de rejeição entre os democratas é de apenas 10%, enquanto 59% pensam em votar nela. Em 2007, da última vez que concorreu à Presidência, 44% diziam o mesmo.

 

Ela derrotaria qualquer oponente democrata para ser a candidata oficial do partido --há inclusive temores de que ninguém se disponha a desafiá-la.

 

"Não deveríamos ter uma candidata por aclamação, coroada, precisamos ter primárias com debates", disse na semana passada a senadora democrata por Massachusetts, Elizabeth Warren, bem mais à esquerda de Hillary, que diz não estar concorrendo ao cargo.

 

O vice-presidente Joe Biden, o ex-governador de Maryland Martin O'Malley e o ex-senador Jim Webb poderiam concorrer, mas nenhum fez um anúncio oficial.

 

 

Fonte: Folha de S. Paulo.

 


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