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Opositoras venezuelanas cobram Dilma


07/05/2015

Lilian Tintori, mulher do oposicionista venezuelano Leopoldo López, espera da presidente Dilma Rousseff "um pronunciamento claro e contundente sobre a violação sistemática de direitos humanos e a crise na Venezuela".

 

López, que foi prefeito de Chacao (na Grande Caracas), está preso desde fevereiro de 2014 sob acusação de incitar manifestações violentas.

 

"Esperamos que a presidente Dilma peça a libertação dos 89 presos políticos na Venezuela, que [peça que] cesse a repressão e que envie observadores qualificados para as próximas eleições parlamentares [no segundo semestre, ainda sem data]", disse Tintori, 37, à Folha.

 

O Planalto recebeu na última segunda (4) um pedido oficial de audiência com a presidente por parte de Tintori, com data de 14 de abril. "Sei que, como vítima da ditadura, a senhora entende a dor de uma prisão injusta e de governos repressivos", diz o texto.

 

Ela veio ao país com Mitzy Capriles, mulher de Antonio Ledezma, prefeito de Caracas preso em fevereiro acusado de tramar um golpe contra o presidente Nicolás Maduro.

 

Segundo a Folha apurou, uma carta informando que Dilma não receberá as mulheres dos presos, assinada pelo chefe do gabinete pessoal da presidente, Álvaro Henrique Baggio, será lida na sessão da Comissão de Relações Exteriores do Senado nesta quinta (7), da qual as duas participarão.

 

"A presidente recebeu as cartas e agradece as referências ao Brasil", diz o texto. A carta destaca que o chanceler Mauro Vieira "vem mantendo contato com o governo e oposição na Venezuela" para tentar "incansavelmente encontrar uma solução pacífica".

 

Indagada sobre o trabalho que o governo brasileiro afirma fazer nos bastidores para conter a crise, Tintori disse que ele "não funciona quando há uma violação sistemática de direitos humanos".

 

"Os pronunciamentos devem ser públicos, notórios e precisos. Não pode haver dois pesos e duas medidas."

 

A ativista também afirmou que a atuação da Unasul --que enviou representantes duas vezes ao país-- é, a seu ver, insuficiente.

 

As opositoras se reuniram na terça (5) com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e com Fernando Henrique Cardoso. Na quinta (7), se encontram com o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

 

 

Fonte: Folha de S. Paulo


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