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Setor de chocolate registra recuo de 9,97% na produção


28/05/2015

A produção brasileira de chocolates diminuiu 9,97% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2014.

 

Pelo menos desde 2012, o segmento recua nos três primeiros meses do ano. Em 2015, no entanto, a queda foi a mais acentuada já registrada pela Abicab (associação brasileira da indústria).

 

Em 2014 e 2013, as retrações ficaram em 2,11% e 3,49%, respectivamente.

 

"O setor vinha crescendo anualmente a dois dígitos até 2010, depois manteve um patamar de estabilidade e agora, em 2014, tivemos essa queda", diz Ubiracy Fonseca, vice-presidente da entidade.

 

"O trimestre foi muito cruel, com aumento de inflação, dólar [elevado], [reajuste do preço do] combustível, [novos] impostos e problemas políticos", acrescenta.

 

"[Esses entraves] geraram manifestações, criando um clima de instabilidade."

 

O executivo afirma que poderá haver uma pequena recuperação a partir do segudo trimestre. Mesmo assim, o resultado do ano deverá ser negativo, mas com uma queda menor do que a verificada nos três primeiros meses.

 

A entidade não tem informações sobre demissões no setor. Para a Páscoa, no entanto, as empresas elevaram em 10% o número de trabalhadores temporários.

 

O incremento pode ser explicado em parte devido ao aumento do número de lojas, que demandou mais promotores de vendas.

 

SETE QUEDAS CONSECUTIVAS

 

O setor da construção civil registrou o sétimo declínio mensal consecutivo no nível do emprego. Em abril, foram fechados 25,4 mil postos de trabalho, o que representa um recuo de 0,78% na comparação com março.

 

Em relação a abril do ano passado, a retração foi de 9,21%, segundo pesquisa do SindusCon-SP (sindicato do setor do Estado) e da FGV.

 

"As decisões de investimentos estão paradas há cerca de oito meses. [A redução no emprego na indústria da construção] tende a se agravar", afirma Eduardo Zaidan, vice-presidente da entidade.

 

A projeção é que 10% do total das vagas sejam fechadas neste ano. No fim de 2014, eram 3,3 milhões de pessoas empregadas pelo setor.

 

Zaidan afirma que um aumento na concessão de crédito não é suficiente para alavancar o segmento.

 

"Começamos a ter desemprego, a poupança está caindo e a inflação em alta. O crédito sempre ajuda, mas não resolve. O que resolve é um crescimento sustentável da economia do país."

 

CUSTO DA SAÚDE

 

A adoção no Brasil de um método de classificação de pacientes já usado em outros países poderia reduzir os custos da saúde, segundo o Iess (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar).

 

Conhecido como DRG (grupos de diagnósticos relacionados, em inglês), o sistema considera conjuntos de pacientes com doenças semelhantes ao calcular os pagamentos a hospitais por operadoras de saúde ou governos.

 

Hoje, no Brasil, o preço é estabelecido de forma individual, para cada procedimento realizado. "O modelo brasileiro é de conta aberta, o que incentiva o desperdício", diz Luiz Augusto Carneiro, superintendente do Iess.

 

Na Alemanha, a aplicação do DRG possibilitou uma redução de 25% do orçamento hospitalar no período de 2005 a 2009, segundo a entidade.

 

DÍVIDA EM ALTA, VAREJO EM BAIXA

 

O número de consumidores endividados no país passou dos 61,6% em abril para 62,4% neste mês, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio.

 

"Não é uma alta significativa na comparação com o mês anterior, mas é significativa se considerarmos a situação do comércio varejista", diz Marianne Hanson, economista da entidade.

 

"As famílias se endividaram sem que houvesse um crescimento do consumo."

 

A parcela de pessoas com contas atrasadas cresceu pelo terceiro mês seguido e chegou a 21,1%. Do total dos entrevistados, 7,4% disseram que não terão condições de pagar suas dívidas.

 

MAIS QUE A PASSAGEM

 

Após a aquisição de 100% do capital da B2W Viagens, anunciada nesta quarta (27), a CVC pretende ampliar o tíquete médio das vendas pelo Submarino Viagens.

 

A nova empresa do grupo é voltada para um público mais jovem, com menor poder aquisitivo, que compra passagens aéreas avulsas e faz viagens mais curtas, segundo Luiz Eduardo Falco, presidente da CVC.

 

"São perfis diferentes, mas queremos tentar alavancar com outros produtos, como diárias de hotel para a pessoa que comprou o aéreo e vai ficar mais de um dia no destino."

 

As lojas físicas e o site da CVC, por sua vez, atendem um público que busca pacotes mais elaborados, cruzeiros e viagens em grupo, segundo Falco.

 

"Trabalharemos com os mesmos parceiros, o que agregará ao Submarino Viagens mais possibilidades de negociação com redes hoteleiras e locação de carros, por exemplo."

 

Com a aquisição, a participação das lojas físicas na receita da CVC vai passar de 95% para 85%. A estimativa é que as vendas on-line tripliquem.

 

Hoje, a empresa tem cerca de 900 lojas franqueadas. A previsão é alcançar mil até o fim do ano.

 

Somente para o Nordeste, principal destino da CVC no país, foram embarcados 487 mil clientes no primeiro trimestre de 2015, alta de 11% em relação ao mesmo período de 2014.

 

R$ 120,7 MILHÕES foi o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado no 1º trimestre de 2015

 

R$ 1,3 BILHÃO foi o volume de reservas confirmadas no período

 

8.000 são os funcionários

 

3,4 MILHÕES são os embarques por ano


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