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Seminário Gênero e Negociação Coletiva discute políticas públicas


04/08/2015

Durante o segundo dia do Seminário Nacional Gênero e Negociação Coletiva, promovido pela Confederação Sindical de Trabalhadoras e Trabalhadores das Américas (CSA) a Secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Denise Motta Dau, realizou uma palestra sobre estratégias de incidência na elaboração de políticas públicas que contribuam para diminuir as desigualdades de gênero.

 

Em seguida, foi apresentada e aprovada uma proposta de ação que será colocada em prática no próximo ano.

 

A primeira das ações é um seminário, promovido pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), e voltado para mulheres negociadoras, para que elas montem uma pauta única para as mulheres trabalhadoras como sugestão para todos os sindicatos.

 

Outra ação é para promover a Convenção 156, da OIT, que trata sobre a igualdade de oportunidades e de tratamentos para trabalhadores e trabalhadoras com responsabilidades familiares. O Brasil não ratificou essa convenção.

 

A última ação proposta é a construção de um documento, que inclua também as mulheres jovens, negras e com deficiência, chamado Plataforma das Trabalhadoras.

 

Para a Secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Denise Motta Dau, a realização desse seminário foi muito importante para as mulheres sindicalistas, pois permitiu aprofundar nas políticas públicas que vêm sendo praticada na cidade de São Paulo: “Esse conhecimento ajuda a instrumentalizar as ações no cotidiano, na luta por mais creche, contra a violência e diferenças salariais”, finalizou a secretaria.

 

Segundo Ana Cristina, Secretaria Nacional da Diversidade Humana da União Geral dos Trabalhadores (UGT), o seminário foi um avanço na formulação de implantação de estratégias utilizadas durante a negociação coletiva e também nas convenções de trabalho: “No tocante as cláusulas de gênero, nos deparamos sempre com adversidades: jovem, negra, LGBT e portadoras de deficiência. É uma responsabilidade dos sindicatos negociar essas cláusulas e defender as mulheres e a sociedade como um todo”.

 

Josi Camargo, secretária de Formação da UGT, afirmou que a troca de informações e experiências com as companheiras de outras centrais nos insere em várias realidades, principalmente no que diz respeito as cláusulas do dia a dia.

 

Para Maria Edna Medeiros, diretora de esporte, turismo, cultura e lazer do Sintetel, entidade filiada à UGT e adjunta da Secretaria Nacional da UGT, a participação no seminário, permitiu que a mulher sindicalista perceba as dificuldades na hora da negociação e, dessa forma, melhorar a condição de trabalho da mulher.


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