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Segunda reunião de Negociação com a FENABAN, termina sem avanços


03/09/2015

Nesta terça-feira (01/09), aconteceu em São Paulo a segunda rodada de negociação com a Fenaban. Na pauta da reunião estavam os seguintes temas: Saúde, Segurança e Condições de Trabalho, distribuídos em mais de quarenta cláusulas. Não houve avanços consideráveis, a representação dos bancos apenas sinalizou para manutenção de cláusulas do CCT renovando.

Pela Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação (CEBNN/CONTEC) participaram: Lourenço Prado, Rumiko Tanaka e Gilberto Antonio Vieira (CONTEC); Gladir Basso e Gilberto Lopez Leite (Feeb PR); Isaú Chacon (Fenaspic); Julcemar Jorge Patrício (Feeb SC); Gustavo de Pádua Walfrido (Feeb PE, AL e RN); Luiz Carlos dos Santos Barbosa (Delegacia Contec no RS); Sergio Luiz da Costa e Jacira Carvalho da Silva (Seeb GO); Maria Irenice (Seeb TO); Carlos Roberto Lopes Bueno (Feeb SP); Agnaldo Alves Viana (Feeb MG); Fábio e Nindberg Barbosa dos Santos (Seeb AM). Já pela representação dos bancos, Magnus Ribas Apostólico, Nicolino Eugênio da Silva Júnior e Marilena Moraes Barbosa Funari (FENABAN); Marcelo Orticelli e Marco Aurelio de Oliveira (Itaú/Unibanco); José Luiz Rodrigues Bueno, Glaucimar Peticov e Eduara Cavalheiro (Bradesco); Fabiana Ribeiro e Thailice Castro (Santander); Marino Roberto Rodilha (HSBC); Sandra R. S. Navarro Bezerra (Banco do Brasil); Sebastião Martins Andrade e Moises (CAIXA).

 

Na ocasião, a FENABAN entregou correspondência garantindo a data base da categoria bancária, e a renovação de algumas cláusulas da CCT revisando. As indenizações por morte ou incapacidade decorrente de assalto, verba de aperfeiçoamento e auxílio transferência só serão debatidas na reunião do dia 17/09, quando a FENABAN deve apresentar sua contraproposta para as cláusulas econômicas.

 

Apesar do debate exaustivo do diversos itens, o avanço nas negociações não caminhou. A FENABAN propôs a manutenção de várias cláusulas que já constam da última CCT. Entre elas: Multa por irregularidade na compensação; Uniforme; Digitadores – Intervalo para descanso; Frequência livre do dirigente sindical; Quadro de avisos, malote e comunicação eletrônica; Cipa – Comissão Interna de Acidentes; Política sobre AIDS; Assistência médica, Hospitalar e Odontologia – Empregados desligados/ aposentados; Acidentes de Trabalho; Comissão bipartite de segurança bancária; Monitoramento de Resultados; Proibição de transporte de numerário por bancários; e Declaração do último dia de trabalho (DUT).

 

Também foi questionado por parte dos bancários a necessidade de reforço na prevenção de crimes como assalto, sequestro e explosão de caixas eletrônicos. A CEBNN/CONTEC reivindicou inclusive a  abertura da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), principalmente  nos casos de assalto. A FENABAN negou porque para eles é necessário laudo médico, e no caso é feito um boletim de ocorrência.  Para a CONTEC esse tipo de ocorrência causa prejuízos claros aos trabalhadores, sejam eles físicos ou até mesmo psicológicos.

 

A comissão CONTEC também solicitou medida por parte da FENABAN para acabar com o atraso na distribuição das vacinas de gripe. Segundo os trabalhadores, as injeções estão chegando de forma tardia não atingindo a finalidade de prevenção. Por isso, solicitaram que os bancos ofereceram a opção de ressarcimento. A FENABAN negou o pedido porque para os bancos a compra em grandes lotes barateia o valor unitário das vacinas.

 

Quanto à reivindicação da comissão CONTEC de cursos de qualificação para identificar cédulas falsas, a FENABAN disse que vai consultar os bancos para verificar a viabilidade.  Na ocasião, a CONTEC reivindicou ainda o pagamento de cursos preparatórios para CPA 10 e 20, além do auxílio graduação e pós-graduação, especializações e certificações. A FENABAN afirmou que não há consenso entre os bancos sobre este assunto, pois cada um tem suas políticas individuais.

 

A Comissão CONTEC disse discordar da alegação de que cada banco possui políticas próprias. Para eles, a Fenaban cria muitos impedimentos para avanços nas negociações. Sob esse argumento de que cada banco tem sua política, FENABAN também evitou o debate sobre a comissão de venda de produtos. CONTEC insistiu e solicitou criação de comissão específica para discussão do assunto.

 

A CONTEC solicitou a inclusão de clausula específica para Auxílio refeição e alimentação ao empregado despedido. Mas, para a FENABAN, o assunto não  está previsto na Lei do FAT e, por isso, os bancos não devem incluir na CCT.

 

Quanto à Gratificação Semestral, a FENABAN afirmou que tem interesse em negociar com os sindicatos, que possuem o direito, para indenizar e extinguir a gratificação.

 

Já o Vale Cultura, a FENABAN disse que vai seguir a validade e valor estabelecido em lei, assim como incentivo fiscal, que terminam em 20160. Também foi negada a inclusão no Acordo Coletivo da reivindicação de isenção de tarifas e juros diferenciados para funcionários.

 

A representação sindical também reivindicou que o intervalo de 15minutos estejam dentro da jornada de 6h e não acrescidos. No entanto, a FENABAN negou, alegando que queremos reduzir a jornada para 5h45min. A COMISSÃO CONTEC afirmou que grande parcela dos bancários não consegue utilizar os 15 min. como exemplo os caixas.

 

A comissão CONTEC também reclamou que bancos não estão comunicando ao sindicato quando seus funcionários trabalham finais de semana e feriados. A representação dos bancos afirmou que não é possível a inclusão da ausência abonada em função do aniversário do bancário, uma vez que já existe no acordo um abono por assiduidade. 

 

Após muito debate, não houve avanços. Nova reunião de negociação com a Fenaban está agendada para dia 10/09, a partir das 9h, com os temas “Igualdade de oportunidades, Liberdade sindical e Disposições transitórias“.

 

Diretoria Executiva da CONTEC

 




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