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UGT participa de apresentação de PL de Combate ao Assédio Moral e Sexual


08/03/2016

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou, nesta terça-feira (08), na sede da prefeitura, no centro de São Paulo, de um café da manhã com o prefeito Fernando Haddad, para apresentação de um Projeto de Lei (PL) que trata sobre a prevenção e o combate ao assédio moral e sexual na administração pública, que foi assinado e encaminhado para a Câmara dos Vereadores.

 

O encontro contou com a presença de Isabel Kausz, secretária da Mulher do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e que representou a UGT-Mulher, juntamente com a assessora Joyce Ribeiro, além de representantes de diversos movimentos sindicais e sociais, e os representantes da prefeitura: Fernando Fernandes Bernardino, Coordenador Geral, Denise Motta Dau, secretária Municipal de Políticas para as Mulheres e Artur Henrique, secretario Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE) da cidade.

 

“Numa ação conjunta com diversas centrais sindicais e movimentos sociais ligados a ampliação dos direitos da mulher, conseguimos elaborar um documento muito importante que visa erradicar, definitivamente, qualquer forma de assédio existente na administração pública,” explica Isabel.

 

Em sua fala, a diretora ugetista lembrou que muitas conquistas as mulheres tiveram durante a gestão Haddad, entre elas a secretária da Mulher e os conselhos, mas precisa avançar em temas como as creches. “É inaceitável que, em 2016, ainda lutamos pelas mesmas coisas que a gente lutava há 10 anos. A creche é um direito de todos e um dever do Estado”.

 

Isabel ressaltou também a dificuldade que as mulheres têm para sustentar suas famílias. “Um exemplo são as comerciárias. Mais de 60% da categoria é composta por mulheres, que são mantenedoras de suas famílias. A creche é fundamental para elas continuarem trazendo o sustento de seus lares”.

 

A diretora lembrou que normalmente, essa mulher trabalhadora exerce sua atividade das 08 horas às 18 horas, muitas dependem de um transporte público, que ainda é dificultoso, desconfortável e, apesar dos avanços, ainda é muito demorado, contudo, as creches encerram suas atividades, pontualmente, 17h15. “Esse prazo é humanamente impossível de ser cumprido. Os patrões não permitem que sua funcionária saia todos os dias cedo do serviço. Desta forma elas ficam dependentes de parentes ou precisa contar com a compreensão de amigos, pois se tiverem três atrasos, o Conselho Tutelar é acionado e caracteriza abandono de incapaz.“

 

Por Fábio Ramalho – imprensa UGT


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