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Governador do Tocantins recebe dirigentes da UGT e discute projeto para indígenas da Ilha do Bananal


22/06/2016

O governador de Tocantins, Marcelo Miranda recebeu na manhã desta quarta-feira, 22, o presidente nacional da União Geral do Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, o secretário nacional de Povos Indígenas da UGT, Idjawala Rosa Karajá, e outros dirigentes da entidade no Estado. Eles vieram ao Palácio Araguaia apresentar ao governador um projeto de desenvolvimento sustentável, que tem como público-alvo a população indígena das etnias Karajá e Javaé, na Ilha do Bananal. A reunião contou ainda com o coordenador da Funai Araguaia Tocantins, Eduardo Batalha Macêdo.

 

Marcelo Miranda se mostrou receptivo ao projeto e destacou que se trata de um assunto interessante, que vem ao encontro das necessidades dos indígenas. “A iniciativa resgata a cidadania da nossa gente e estamos dispostos a somar esforços para discutir projetos sustentáveis”, disse.

 

O projeto objetiva a capacitação da população indígena das etnias Javaé e Karajá, das aldeias Txuiri e Canoanã, próximo a Formoso do Araguaia, para que possam gerir o seu próprio processo de desenvolvimento. De acordo com a UGT, com a educação ambiental voltada para o ecoturismo e o desenvolvimento sustentável, é possível a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidirem e atuarem na realidade socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade local e global.

 

O Projeto

 

O projeto-piloto elaborado pela Secretaria Nacional de Formação e Secretaria de Relações Internacionais para as Américas da UGT e Solidarity Center-AFL-CIO,EUA deve beneficiar cerca de 700 indígenas da Ilha do Bananal, atendendo a uma demanda e a reivindicação dessa comunidade, por empregos e melhoria da qualidade de vida.

 

O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, disse que o governador se mostrou receptível e se dispôs a discutir um projeto em parceria com outros setores para proporcionar uma nova forma de atenção aos indígenas da Ilha do Bananal. Ele explicou que esse projeto-piloto é voltado para capacitar, qualificar e, acima de tudo, proporcionar cidadania aos indígenas.

 

Na ocasião, o secretário nacional da UGT, Idjawala Rosa Karajá, lembrou-se do alto índice de suicídio nas aldeias e que isso está diretamente relacionado à falta de perspectiva de vida dos jovens. Neste caso, o governador citou o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) como uma importante ferramenta nas comunidades indígenas.

 

Conforme Idjawala Rosa Karajá, as políticas voltadas para os indígenas são muito assistencialistas e não atendem as necessidades da comunidade, principalmente dos mais jovens. Ele encerrou falando que o governador Marcelo Miranda entendeu a ideia do projeto e está disposto a somar esforços para implantá-lo. “Estou muito feliz, porque o governador entendeu a ideia. Isso para mim vale tudo”, concluiu.

 

A reunião contou ainda com a participação dos secretários de Relações Internacionais para as Américas, Sidnei de Paula Corral e Marina Silva; do presidente da UGT do Tocantins, Célio Mascarenhas e outros membros da Instituição.

 


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