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São Paulo ganha 1ª Delegacia de Defesa da Mulher 24 horas


23/08/2016

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou, na noite desta segunda-feira (22), da inauguração da primeira Delegacia de Defesa da Mulher com período de atendimento 24 horas. A cerimônia aconteceu com a presença de militantes ugetistas e do movimento feminino, de Geraldo Alckmin, governador do Estado, de Alexandre de Moraes, Ministro da Justiça, entre outras autoridades. “Este é um grande avanço neste processo de enfrentamento a violência contra a mulher”, comenta Cássia Bufelli, secretária adjunta da Mulher da UGT.

 

Como esta é uma antiga reivindicação da UGT e de diversos movimentos sindicais e sociais, cerca de 40 militantes ugetistas compareceram ao ato representando o Sindicato dos Comerciários de São Paulo e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (SIEMACO). 

 

Cássia ressaltou que é alto o número dos casos de violência doméstica que não são denunciados, muito porque a grande maioria dos casos acontecem justamente por pessoas muito próximas as vítimas, como  pai, irmão ou marido. “Isso torna-se uma barreira natural para as vítimas fazerem as denúncias”, diz Cássia.

 

“Lutamos pelo atendimento ininterrupto como forma de enfrentamento aos casos de abuso contra as mulheres, justamente porque temos dados de que o aumento das ocorrências acontecem justamente aos finais de semana, quando os parceiros das vítimas, em muitos casos, fazem uso de drogas ou abusam no consumo de álcool”, explica Isabel Kausz dos Reis, secretária da Mulher da UGT.

 

A UGT contou com a presença de Josineide de Camargo Souza, a Josi, é secretária nacional de Formação da UGT e Márcia Adão, secretária Geral do Siemaco. “A violência está afetando inclusive as nossa meninas, que cedo começam a ser agredidas pelos namorados. O sindicato também trabalha deter esse ciclo, apoiando, instruindo, capacitando e promovendo as mulheres da categoria", comenta Márcia. 

 

Essa foi um avanço que as mulheres conquistaram justamente no ano em que a Lei Maria da Penha completa 10 anos. A Central de Flagrante que é subordinada à 1ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher, funcionará na Rua Bittencourt Rodrigues, 200, na região da Sé, no centro da cidade e contará com duas delegadas, uma escrivã, dois investigadores de polícia e uma psicóloga.

 

Dados da ONG Minha Sampa, revelam que o maior desafio no combate a violência de gênero, justamente é fazer com que as vítimas denunciem, uma vez que cerca de 90% dos casos no país não são registrados e, segundo números do Sistema Único de Saúde (SUS) 65% das agressões partem de pessoas próximas da vítima e 72% delas acontecem dentro de casa.

 

Por Fábio Ramalho – Imprensa UGT / Foto – FH Mendes 


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