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Trabalhadores do Asseio discutem os rumos do setor para 2017


12/01/2017

Com a presença do presidente nacional, Ricardo Patah, a União Geral dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (UGT-RJ), sediou, na manhã desta quinta-feira, 12, o seminário "Projeto Pense Grande".   

 

Uma promoção do Sindicato dos Empregados do Asseio e Conservação do Rio (Siemaco Rio),o encontro, de acordo com o presidente da entidade sindical, Antonio Carlos da Silva, objetiva promover maior organização do setor frente ao iminente risco de perda de benefícios conquistados pelos trabalhadores. "Precisamos nos organizar para que tenhamos força para enfrentar o que vem em 2017", enfatizou ele. 

 

Presidente da UGT-RJ, Nilson Duarte Costa deu as boas vindas a todos, chamando a atenção para a urgente necessidade de  maior união da classe trabalhadora. "Existem projetos e tentativas de desmobilização do movimento sindical tramitando no Câmara e no Senado Federal. É um grupo pequeno, mas de peso. Por isso, temos que mostrar nossa força", destacou ele, propondo que, "neste 2017, as discussões girem em torno do reemprego". Nilson também anunciou a realização, ainda neste mês de janeiro, de um encontrão com os sindicatos dos servidores públicos filiados à UGT do Rio. 

 

Ataques ao Movimento Sindical 

 

Ricardo Patah reforçou a fala do presidente da UGT-RJ em relação aos parlamentares que, por motivos diversos, vêm atacando o movimento sindical. Ele citou como exemplos, o senador Sergio Petecão e os deputado Sóstenes Cavalcante e Ricardo Issac, bem como as intervenções da central sindical junto a esses e outros políticos no sentido de reverter ou minimizar os efeitos de tais projetos.  

 

Patah lembrou que o movimento sindical teve seu ápice na época da Ditadura. "Hoje vivemos um certo conservadorismo. Isto nos fez perder o caminho. É preciso buscar alternativas para recuperar nossas perdas. Para isso, temos que estar nas bases, chegar aos jovens e usar as redes sociais", destacou ele, comentando a importância da comunicação nesse processo. 

"Temos que chacoalhar o Movimento Sindical. Temos que nos adaptar às mudanças para enfrentar esse novo momento político", afirmou Patah, sob aplausos. 

 

O presidente nacional também falou sobre os planos para 2017,  sobre o decréscimo da economia, o desemprego e das ações sociais empreendidas pela central junto às populações de rua que, na sua opinião, são, muitas das vezes, formadas por trabalhadores desempregados, sem condições de assumir seus aluguéis. 

 

A crise no sistema penitenciário, a situação dos servidores públicos, as diferenças salariais entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções, as reformas trabalhistas e previdenciária também foram questões abordadas pelos dirigentes. 

 

O encontro segue agora na parte da tarde com a palestra do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação (Conascon), Moacyr Pereira. Na programação, ainda, a apresentação do Projeto Pense Grande, um plano de ações a ser posto em prática pelos trabalhadores em 2017.

 


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