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UGT sedia Seminário da 1ª edição do Prêmio ODS Brasil 2018 em São Paulo


14/06/2018

A UGT (União Geral dos Trabalhadores), em parceria com a Secretaria Nacional de Articulação Social/SEGOV da Presidência da República, sediou, nesta quarta-feira, 13 de junho, o  Seminário da 1ª edição do Prêmio ODS Brasil 2018 no Estado de São Paulo.

 

Com o auditório lotado, formou-se uma mesa composta pelo anfitrião, Ricardo Patah, presidente nacional da UGT; professor Erledes Elias da Silveira, representando o secretário licenciado da Secretaria de Organização e Políticas Sindicais da UGT, Chiquinho Pereira; senhora Dalva Christofoletti Paes da Silva, diretora presidente do Centro de Estudos e Apoio aos Municípios e Empresas (CEAME), parceira e também anfitriã,  representando a Associação Paulista de Municípios e a Confederação Nacional de Municípios; Claudio Cavalcanti Ribeiro, secretário adjunto da Secretaria Nacional de Articulação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República; Daniel Rodrigues, da Subchefia de Assuntos Federativos da Secretaria de Governo da Presidência da República; Ana Paula Fava, assessora especial para Assuntos Internacionais do Governo do Estado de São Paulo; Ivo Dall´Acqua Júnior, vice-presidente da Fecomércio; Mário Hirose, diretor adjunto de Desenvolvimento Sustentável da Fiesp; e Fátima Franco, representando o Movimento Nacional ODS São Paulo.  

 

De acordo com Claudio Cavalcanti, o Prêmio ODS Brasil, que está sendo divulgado, por meio de seminários, em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, “visa incentivar e dar visibilidade a práticas que contribuam para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que formam a Agenda 2030” – esta é parte de um Protocolo Internacional da ONU (Organização das Nações Unidas), assinado em 2015, que define uma estratégia mundial de desenvolvimento.

 

Como signatário, o Brasil se comprometeu a alcançar os 17 ODS até 2030. Entre as 169 metas, estão: erradicação da pobreza, segurança alimentar, saúde, educação, igualdade de gênero, água e saneamento, energia, crescimento econômico, trabalho decente, industrialização, infraestrutura, redução das desigualdades, cidades sustentáveis, padrões de consumo e produção sustentáveis e mudanças do clima.

 

“Estamos hoje discutindo um assunto fundamental, que tem a ver com tudo que podemos melhorar hoje e futuramente. Essa é a perspectiva dos 17 ODS: uma vida melhor para todos. Infelizmente, apenas um em cada dez brasileiros já ouviu falar nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. E apenas um em casa 100 conhece a Agenda de fato. Ora, essa Agenda não será tocada por um ser abstrato, e sim por cada um de nós. Precisamos internalizar, acreditar e vivenciar esse tema individualmente para conseguir realmente disseminá-lo e fazer acontecer”, complementou Claudio.

 

“O fato do seminário de divulgação do Prêmio ODS em São Paulo acontecer na UGT me orgulha muito. Estamos reunindo pessoas que defendem a causa da mudança por meio de elementos fundamentais, que são os ODS. Somos uma Central que completou dez anos e que tem como linha de conduta a transparência, a ética e, especialmente, a cidadania. Desde que a UGT nasceu, temos percorrido todos os caminhos em busca desses elementos que hoje formam os 17 ODS. Ao tomar consciência de cada um dos objetivos, chega-se a pensar por que a necessidade de uma estrutura tão grande, mundial, para colocá-los em prática se eles são verdades que fazem parte do nosso cotidiano e dependem de cada cidadão. O Brasil é um país rico, uma das maiores potências econômicas, com o maior número de terras agricultáveis e um povo extraordinário, mas sofremos com alguns itens que nos perseguem: a corrupção, a impunidade e o pouco caso com as pessoas. Não dá para existir tanta pobreza, pessoas sem água encanada ou saneamento. A erradicação da pobreza é urgente. Há também a questão das mulheres, que ainda sofrem discriminações, recebem salários mais baixos e são assediadas. Temos 14 milhões de desempregados, com mais de 20 mil desalentados. É impossível ter uma vida digna assim. É preciso dar um basta. Este ano temos eleições e o voto é a principal arma do trabalhador. Precisamos buscar a mudança e isso exige solidariedade, unidade e capacidade de gestão, sempre longe de qualquer forma de corrupção. Este evento marca mais uma ação em busca do que é fundamental para a UGT e para o Brasil: o povo”, disse Ricardo Patah.

 

Representando Chiquinho Pereira, o professor Erledes afirmou que “o movimento sindical não pensa apenas na relação capital/trabalho. Vai muito além disso. A história da luta do sindicalismo revela um papel fundamental nas questões de interesse da sociedade. E a Jornada 2030 é mais um caminho que encontramos para estar cada vez mais inseridos nas questões sociais e de políticas públicas. Se olharmos os 17 ODS, perceberemos que todos fazem parte da agenda sindical: lutamos por trabalho decente, por saúde, educação, melhores condições de trabalho, enfim, lutamos para que as pessoas tenham uma vida digna”.

 

Dalva Christofoletti falou da importância da disseminação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável pelos 5568 municípios do Brasil. “Hoje, graças a parcerias, temos conseguido fazer isso e atingir pessoas que, há anos atrás, não tinham acesso a essas oportunidades de melhoria e mudança.”

 

“É muito bom ter tanta gente aqui batalhando por esse desafio que é a Agenda 2030. Saber que temos boas práticas em diferentes municípios para serem compartilhadas nacionalmente é um orgulho e uma honra para o Movimento ODS do Estado de São Paulo. São 17 Objetivos e 169 metas, ou seja, temos muito trabalho pela frente”, comemorou Fátima Franco.

 

Para Ivo Dall´Acqua Júnior, vice-presidente da Fecomércio, “é muito importante a ação conjunta, mas é ainda mais a ação individual, o compromisso de cada um com os ODS, com o Brasil, com o mundo. Temos que agir hoje pensando no sempre. O imediatismo nem sempre ocasiona a melhor escolha. Uma atitude que hoje pode parecer pequena e insignificante será uma mudança cultural lá na frente”.

 

“A Agenda 2030 fomentou muito diálogo dentro do próprio governo, em áreas de educação, turismo, saúde, meio ambiente, economia e outros setores. O Estado de São Paulo está trabalhando as questões dos ODS de forma transversal, conforme orientação da ONU, sem deixar ninguém para trás, fomentando o diálogo e de portas abertas para parcerias. E uma boa notícia: São Paulo criará uma comissão subnacional de ODS, paritária entre representantes do governo e da sociedade civil”, comentou Ana Paula Fava.

 

Mário Hirose contou que, “este ano, a Fiesp alterou seu Departamento de Meio Ambiente, fundado em 1970, para Departamento de Desenvolvimento Sustentável, atendendo aos novos desafios a serem cumpridos até 2030, porque sustentabilidade é um tema que faz e sempre fez parte da agenda da indústria”.

 

Já Daniel Rodrigues afirmou que a Subchefia de Assuntos Federativos da Secretaria de Governo da Presidência da República tem como papel fundamental a interlocução dos municípios e Estados com o governo federal e, por isso, está à disposição dos gestores para tratar sobre todos os temas relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. “Estamos juntos nessa jornada!”

 

Na ocasião, Cristina Palmieri, coordenadora da Jornada 2030 e do Comitê de Sustentabilidade da UGT e coordenadora do evento; o professor Erledes; e o secretário nacional de Juventude e coordenador da Jornada 2030 da UGT, Gustavo Pádua, apresentaram algumas das boas práticas desenvolvidas pela Central ou que contam com sua parceria. Entre elas, estão a exposição fotográfica a céu aberto, na Av. Paulista, apresentando 34 painéis sobre os ODS;  o Seminário 1º de Maio – Dia Internacional do Trabalhador, com o tema “A Quarta Revolução Industrial, seus impactos no mundo do trabalho e a construção de uma nova sociabilidade baseada na Agenda 2030 com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”; a Virada Feminina; a Parada do Orgulho LGBT; participação na Campus Party e recebimento do The Big Hackathon; seminários de divulgação dos ODS; ações pelos povos indígenas e trabalhadores rurais; concurso de fotografia sobre a água, em parceria com o Pnud; Planeta ODS (evento da ONU, paralelo ao Fórum Mundial da Água); etc. “A Agenda 2030 avança graças à parceria entre os diversos públicos: academia, governo, sindicatos, empresas, ONGs e sociedade civil. Boas práticas, quando são compartilhadas, promovem mudanças, trazem novos olhares. Daí a importância de apresentarmos as da UGT e, principalmente, a importância desse Prêmio, que trará a oportunidade de se criar um banco de boas práticas a serem disseminadas Brasil afora”, afirmou Cristina Palmieri.

 

A plateia do Seminário agregou representantes do governo, de empresas, organizações do terceiro setor, sindicalistas e sociedade civil. Entre eles, estavam: Thaís Leonel, vice-presidente da Comissão de Infraestrutura Logística e Desenvolvimento Sustentável da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), representando o presidente da entidade, Marcos da Costa; Tatiane Cruz, diretora Jurídica da Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil e coordenadora do Conselho da Mulher da Associação Comercial de São Paulo Distrital Sul; Ernane Silveira Rosas, presidente do Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo; Bianca Amaral Mazzuchelli, assessora do secretário adjunto de Estado do Meio Ambiente; Sergio Andrade, diretor executivo da Agenda Pública; Leonardo Maglio, assessor especial de Meio Ambiente do vereador Gilberto Natalini; Waldir Moura dos Santos, do Conselho do Meio Ambiente – CADES , conselheiro participativo regional da prefeitura de Guaianases e do Núcleo Estadual ODS-SP; Jussara de Lima Carvalho, assessora Internacional do Governo do Estado de São Paulo e representante da Abema (Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente) na Comissão Nacional para os ODS, parceira no evento; a advogada Renata Pasquale Rosa; integrantes da diretoria do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, do Siemaco, do Sindicato dos Padeiros de São Paulo, dos condutores de São Paulo, do Sindicato dos Motoboys; entre outros.

 

Quem também prestigiou o evento foi a prefeita de Lourdes, Gisele Tonchis. “É uma honra estar aqui. Conseguimos levar para 56 municípios informações sobre os ODS, ou seja, o que só acontecia em cidades grandes está chegando a pequenos municípios graças a parcerias que visam alcançar a Agenda 2030”, disse a prefeita.

 

O Prêmio ODS Brasil será concedido a cada dois anos, até 2030, em quatro categorias: governos; organizações com fins lucrativos; organizações sem fins lucrativos; e instituições de ensino, pesquisa e extensão. Para inscrever uma boa prática e concorrer, basta acessar, até 29 de junho, o site http://www4.planalto.gov.br/ods/menu-de-relevancia/premio-ods-brasil-1. Os resultados serão divulgados em novembro e a premiação ocorrerá no mês de dezembro.

 

“Devem ser inscritas práticas já existentes há pelo menos um ano, ou seja, cujos resultados já possam ser verificados. É importante lembrar que não são projetos, e sim, práticas”, alerta Claudio Cavalcanti.

 


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