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EUA dizem que Huawei está perdendo contratos 5G no mundo e cita Vivo no Brasil


26/06/2020

O governo dos Estados Unidos atacou novamente a chinesa Huawei, fabricante global de equipamentos de telecomunicações. Em comunicado publicado na quarta-feira, 24, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que a companhia chinesa tem perdido contratos de fornecimento de 5G junto a várias operadoras ao redor do mundo e insinuou, inclusive, que a espanhola Telefônica (dona da Vivo) deixará de trabalhar com a Huawei no Brasil.

 

“A maré está se voltando contra a Huawei à medida em que cidadãos de todo o mundo estão acordando para o perigo do estado de vigilância do Partido Comunista Chinês. Os acordos da Huawei com operadoras de telecomunicações em todo o mundo estão evaporando porque os países estão permitindo apenas fornecedores confiáveis em suas redes 5G”, afirma Pompeo, em comunicado reproduzido no site da Embaixada dos EUA no Brasil.

 

A nota cita como exemplo os casos de República Tcheca, Polônia, Suécia, Estônia, Romênia, Dinamarca, Letônia, além da Grécia que, recentemente, concordou em usar a Ericsson em vez da Huawei para desenvolver sua infraestrutura 5G”. Em outro exemplo, Pompeo diz que as três grandes empresas de telecomunicações do Canadá decidiram fazer parceria com a Ericsson, Nokia e Samsung, porque a opinião pública era, em grande maioria, contra permitir a construção das redes 5G do Canadá pela Huawei.

 

Pompeo continua citando exemplos e menciona que a Telefônica afirma em seu Manifesto Digital que “segurança é primordial”, e que o presidente do grupo espanhol, José María Álvarez-Pallete López, declarou recentemente que a empresa “tem orgulho” de ser uma empresa 5G “limpo”. Segundo a nota do governo norte-americano, em um futuro próximo, a Telefónica Deutschland (Alemanha) e a Vivo (Brasil) estarão “sem equipamentos de fornecedores não confiáveis”.

 

Procurada, a Telefônica Brasil não respondeu se banirá a Huawei de suas parcerias comerciais por aqui e se limitou a dizer que não comentará o assunto. Já a Huawei não respondeu ao pedido de informações até a publicação desta nota.

 

Fonte: Estadão




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