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Limitar juros é indicado para este período


29/06/2020

       

Limitar provisoriamente os juros cobrados no cartão de crédito para quem não paga o valor integral da fatura, ou usa o limite do cheque especial, pode ser medida positiva neste período de pandemia de coronavírus. Mas está gerando polêmica esta proposta que irá a votação no Senado esta semana.

 

 

Não costumo defender este tipo de interferência na economia, mas diante do grau de concentração bancária, e a semelhança dos valores de juros cobrados entre os bancos, parece uma cartelização e também indica uma intervenção no mercado por parte do sistema financeiro.

 

O projeto prevê limitar a 30% até o final do ano, os juros que hoje ultrapassam os 300% para o rotativo do cartão e cheque especial. Diante da perda de renda neste período, há famílias que estão lançando mão dessas linhas de crédito sem atentar para o risco de entrar num círculo vicioso diante de juros impagáveis.

 

Como observei na semana passada, o indicado é procurar linhas de crédito com juros mais em conta, como a do crédito pessoal ou para quem tem acesso, o crédito destinado a aposentados e assalariados, como o consignado.

 

Evite ao máximo pagar só o mínimo ou não pagar nada.  As vezes para  sair do vermelho é preciso até quebrar o cartão, evitando assim fazer novos gastos, e o aumento da dívida.

 

 

Caso você esteja nessa situação, tente entrar em acordo com a administradora. Como a inadimplência dos consumidores tem aumentado, podem mostrar mais disposição a aceitar a renegociação.

 

Peça um extrato detalhando como foram feitos os cálculos do saldo devedor. Se tiver dúvidas peça esclarecimentos, ou entre em contato com algum órgão de defesa do consumidor para confirmar que os cálculos estão corretos.

 

Na renegociação veja se você tem condições de arcar com os pagamentos  da proposta, pois em muitos casos as operadoras acabam anulando os termos da renegociação se o consumidor atrasa o pagamento de apenas uma parcela. Neste caso, volta tudo a estaca zero, portanto, só aceite termos compatíveis com sua realidade de orçamento.

 

Fonte: Estadão




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