Na última quinta-feira, dia 10, os diretores do Sinsaúde realizaram assembleia com os trabalhadores do Hospital da PUC-Campinas (Celso Pierro) para discutir a proposta feita pela instituição. O hospital propôs o reajuste salarial de 2,05% a partir de dezembro, retroativo a junho, com pagamento das diferenças salariais e a manutenção das demais cláusulas sociais.
Dos funcionários que estiveram presentes, 81% recusaram a oferta. “Os trabalhadores decidiram por não aceitar a proposta e nós vamos voltar a negociar com o hospital”, disse a diretora do Sinsaúde, Bianca Ariadny Dalri Ramos.
O Sinsaúde já agendou uma nova reunião para a próxima segunda-feira, dia 14, às 11h, entre a diretoria e a administração do hospital para apresentar a decisão dos trabalhadores e encontrar uma solução para o impasse. “Nós demos voz aos profissionais e agora precisamos que o hospital apresente uma proposta que tenha impacto na vida desses trabalhadores”, frisou o diretor do Sinsaúde, Antônio Luís da Silva.
A direção da PUC já sinalizou que aceita discutir a coparticipação do plano de saúde. A proposta do Sinsaúde é que seja oferecida mais uma possibilidade de plano de saúde para os trabalhadores, mas sem coparticipação. “Entendemos que o plano de saúde surtirá muito efeito na vida desses funcionários e influenciará diretamente na renda de cada um”, afirmou a diretora do Sinsaúde, Glauci Cristiane de Andrade.
União entre trabalhadores e sindicato
“A assembleia foi ótima e vamos contar om a ajuda dos trabalhadores nas próximas semanas para decidir o rumo das negociações”, relatou a diretora do Sinsaúde, Sandra Bueno Silva.
“Nós ficamos em frente ao relógio de ponto e conversamos bastante com os trabalhadores, essa participação é fundamental, pois além de aproximar sindicato e funcionários também mostra a vontade da categoria”, afirmou o diretor do Sinsaúde, Odair Pires de Oliveira.
Sofia Rodrigues do Nascimento, presidente do Sinsaúde lembra que a participação dos trabalhadores nas assembleias e nas demais ações do Sindicato é o que garante o sucesso das negociações. “A nossa força é a categoria mobilizada por melhores condições de trabalho. A participação foi essencial para entender as necessidades da categoria”, pontua.
