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Sinsaúde segue na luta pela testagem em massa dos funcionários do HUSF


21/09/2020

A luta constante do Sinsaúde é pela manutenção da saúde e segurança dos trabalhadores que são linha de frente no combate à covid-19 e por este motivo a diretoria está incansável na luta pela testagem dos 1.050 funcionários da Associação lar São Francisco de Assis da Providencia de Deus (HUSF).

 

Após ação ajuizada pelo sindicato, o Juiz da Vara do Trabalho de Bragança Paulista, Azael Moura Júnior, decidiu a favor do sindicato (antecipação de tutela) em ação movida para a testagem de todos os trabalhadores para covid-19, porém o hospital recorreu da decisão alegando que já realiza o teste nos empregados que apresentam sintomas.

 

Com base nas alegações do hospital o juiz substituto, Newton Cunha de Sena, suspendeu os efeitos da decisão liminar, e ao mesmo tempo, determinou audiência de conciliação que foi realizada nesta última segunda-feira (14) e terminou sem acordo com relação à testagem.

 

A administração do Hospital defende a testagem apenas dos funcionários que apresentam sintomas, independente de terem contato com outros empregados contaminados e afirmou que não realiza testes nos médicos autônomos, nos residentes e nos terceirizados e, sequer, nos empregados dos setores que alguém tenha apresentado sintomas de covid-19.  "É um absurdo, uma vez que todos estão expostos à contaminação. Continuaremos lutando pela testagem em massa que é, inclusive, um dos critérios da Organização Mundial da Saúde para controlar a doença", reforça a diretora do Sinsaúde, Sueli Aparecida Campos de Moraes, lembrando que a própria administração do hospital já confirmou 90 casos de covid-19 em diversos setores.

 

Na audiência, o Ministério Público do Trabalho (MPT) pontuou que o HUSF deveria adotar medidas mais ostensivas em relação aos empregados terceirizados, já que todos estão atuando no mesmo ambiente e que também deveria promover a testagem dos trabalhadores dos setores em que haja algum empregado com teste positivo para covid-19. Ficou estabelecido o prazo de 10 dias para que o hospital apresente defesa e cinco dias para que o Sindicato se manifeste ou não em réplica.

 

"Estamos lutando incansavelmente na Justiça em defesa da testagem em massa e esperamos que esta situação se resolva o mais rápido possível, pois os trabalhadores estão inseguros", afirma a diretora do posto de atendimento do Sinsaúde em Bragança Paulista, Vicentina da Silva Melo André.

 

 

De acordo com a presidente do Sinsaúde, Sofia Rodrigues do Nascimento, proteger de todas as formas a categoria é a principal bandeira de luta do sindicato. "Continuaremos a fiscalizar os estabelecimentos de saúde, não apenas com relação as testagens, mas também exigindo o fornecimento dos equipamentos de proteção individuais (EPI's) para os trabalhadores, além dos 40% de adicional de insalubridade e o abono emergencial de R$ 500,00 para todos os funcionários, independente da função ou setor que atuam", finaliza Sofia.




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