30/09/2014
Em visita a sede nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), na terça-feira última, o presidente da Regional Noroeste da UGT Paraná, Leocides Fornazza, entregou ao presidente Ricardo Patah, a “Carta do Paraná”, documento da Federação dos Empregados do Comércio no Estado do Paraná (FECEP), da UGT Paraná, e da Comissão Inter-centrais da Federação. O documento defende mudanças no Precedente Normativo nº 119, que trata do custeio das entidades sindicais.
O dirigente da UGT Paranaense, que preside o Sindicato dos Empregados no Comércio de Maringá (Sincomar), também participou da reunião com representantes da Lojas Riachuelo, para tratar da negociação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Com dois anos de atividade, a Regional Noroeste da UGT Paraná, começou com 12 sindicatos e hoje já soma 21 entidades. “Também fundamos recentemente o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Nova Londrina e Maria Helena, informou Leocides, lembrando que a UGT Paraná, com mais de 200 sindicatos filiados é hoje a maior central sindical do Estado.
Leocides atribui o crescimento e fortalecimento da UGT no Paraná ao dinamismo da diretoria, encabeçada pelo presidente estadual Paulo Rossi, e pela pujança de diversas categorias que compõem o quadro associativo da central.
Os trabalhos da Regional Noroeste consistem na realização de reuniões e visitas aos sindicatos independentes. Outra ação que tem tido grandes resultados são as plenárias regionais com temáticas diferenciadas. “A plenária realizada em Maringá, em agosto, levantou a questão da imigração irregular, principalmente dos haitianos. Depois disso, constatou-se, por exemplo, que em São Paulo, havia cerca de 8 mil haitianos em situação análoga a escravidão.
Leocides destacou também a importância de incentivar e estimular a participação das lideranças e dirigentes sindicais nos Conselhos Estaduais e Municipais. “Aqui por exemplo, nós somos membros do Conselho do Trabalho, Saúde e também do Procon. O trabalhador precisa participar mais ativamente da gestão de políticas públicas, seja na educação, saúde, transporte, segurança, entre outras, pois afetam diretamente o trabalhador”, afirmou.
Para Leocides o que tem contribuído para o crescimento da UGT, ,não só no Paraná, onde já é a maior central do Estado, mas também em todo país, é o fato do presidente Ricardo Patah e demais dirigentes da central serem abertos ao diálogo. “O presidente Patah, não conduz a central com mão de ferro, e sempre valoriza e ouve as bases. Central sindical tem que ouvir a base. E isso é o diferencial da UGT, e por isso, ela tem crescido tanto, concluiu o dirigente.
Joacir Gonçalves, Imprensa UGT / Fotos: FH Mendes
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