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Produção de veículos cai em fevereiro e setor tem menor nível de emprego desde 2011


06/03/2015

A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro caiu 2,3% em fevereiro na comparação com janeiro e recuou 28,9% ante o mesmo mês do ano passado, divulgou nesta quinta-feira, 5, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No segundo mês do ano, foram produzidos 200 mil veículos no País. Com o resultado, a produção acumula queda de 22% em 2015.

 

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção em fevereiro caiu 2,3% em relação a janeiro e recuou de 27,9% ante fevereiro de 2014.

 

A produção de caminhões, por sua vez, caiu 7,8% em fevereiro na comparação com janeiro e recuou 48,7% ante o mesmo mês do ano passado. No caso dos ônibus, a produção teve alta de 15,5% na comparação com janeiro, mas recuo de 23,5% ante fevereiro do ano passado.

 

2015. 

 

A Anfavea informou que revisará para baixo todas as projeções feitas para o desempenho do setor automotivo em 2015. O motivo seria a crise pela qual o setor vem passando. No primeiro bimestre de 2015, vendas e produção acumulam quedas de 23,1% e 22%, respectivamente. Segundo o presidente da Associação, Luiz Moan, os novos números serão "bem piores" dos anunciados no início do ano. A previsão inicial da Anfavea era de estabilidade nas vendas e de crescimento de 4,1% na produção este ano, sobre 2014. Para as exportações, que acumulam queda de 20,8% no bimestre, a projeção era de alta de 1%.

 

Na quarta-feira, 4, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) também anunciou revisão da sua projeção. A Federação espera, agora, queda de 10% nas vendas de veículos, número bem mais pessimista do que a queda de 0,5% estimada no início do ano.

 

Emprego. 

 

O nível de emprego da indústria automobilística brasileira, que contabilizou 142.317 trabalhadores em fevereiro, é o menor desde maio de 2011, de acordo com a Anfavea. Só no mês passado, o setor eliminou 1.846 vagas, fazendo com que, no acumulado do ano, 2,2 mil vagas fossem fechadas. "A realidade é que temos um excedente de pessoal bastante forte", reconheceu o presidente da entidade, Luiz Moan.

 

Ontem, a Fiat anunciou que vai colocar 2 mil funcionários da fábrica de Betim (MG) em férias coletivas por 20 dias, a partir da próxima segunda-feira. No mesmo dia, outros 650 trabalhadores da General Motors (GM) de São José dos Campos (SP) deverão entrar em lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho) por cinco meses. Em ambos os casos, as montadoras justificam os afastamentos como saída para ajustar produção à baixa demanda.

 

Fonte: Estadão


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