20/06/2017
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou, na manhã desta terça-feira (20), pelas ruas do centro de São Paulo, da caminhada unitária das centrais sindicais rumo as manifestações do próximo dia 30 de junho.
Batizada de Esquenta, a caminhada fez parte das atividades ligadas ao junho de lutas contra as reformas trabalhista e previdenciária. Durante o ato, que percorreu as ruas do centro da capital paulista, os manifestantes fizeram uma grande panfletagem e realizaram conversas com trabalhadores e trabalhadora mostrando o quanto esse projeto é danoso para a classe trabalhadora.
Diversos sindicatos ugetistas participaram da ação, entre eles Padeiros SP, Comerciários SP, Cargas Próprias, Fenascon, Siemaco, Sintratel e Sincab.
“A Reforma trabalhista é o que há de mais nefasto e perverso contra a classe trabalhadora, pois retira direitos, institui o desumano trabalho intermitente e permite que mulheres gestantes ou lactantes executem tarefas em locais insalubres”, explicou Regis Cristal, Assessor político do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.
No percurso, que iniciou na Praça do Patriarca e terminou na Praça da Sé, os sindicalistas se revezaram em falas políticas que levavam as pessoas a refletir sobre o que está acontecendo com o atual cenário político brasileiro. “Não podemos permitir que direitos conquistados a duras penas por nossos antepassados seja descartado dessa maneira”, disse Regis.
“Se hoje você trabalha 08 horas por dia, a partir da aprovação dessa reforma, a jornada poderá chegar a 12 horas diárias, isso é um retrocesso enorme”, concluiu Cristal.
Além da UGT, o ato contou com a participação da CGTB, CSB, CSP Conlutas, CTB, Força Sindical Intersindical e Nova Central.
UGT - União Geral dos Trabalhadores