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MPF denuncia Nuzman e Cabral em esquema dos Jogos Olímpicos do Rio


18/10/2017

O agora ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, foi denunciado, nesta quarta-feira, pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ), juntamente com o ex-diretor de operações e marketing do COB, Leonardo Gryner, o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral , e o empresário Arthur Soares , conhecido como 'rei Arthur', por corrupção passiva no caso de compra de votos para a eleição do Rio como sede dos Jogos de 2016.

 

Além de Nuzman e de outros cartolas, foram denunciados também os senegaleses Papa Massata Diack e Lamine Diack, integrante do Comitê Olímpico Internacional (COI). Nuzman, detido desde o dia 5 deste mês, foi denunciado por organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, já Gryner por fazer parte de uma organização criminosa. Os dois ainda são acusados de violar o "dever funcional ao conceder desconto, mesmo diante de descumprimento de contrato, por parte do hotel LSH Barra Empreendimentos Imobiliários SA (LSH Barra Hotel)".

 

O ex-mandatário do COB ainda é acusado de "dissimular a propriedade e a origem de 16 quilos de ouro, no valor de R$ 1.495.437,63, mantidos em cofre na Suíça". O MPF pede, fora a condenação pelos crimes, uma reparação por danos materiais no valor de R$ 6,34 milhões e de danos morais no valor de R$ 1 bilhão.

 

Os procurados do MPF acrescentam que houve uma tentativa de ocultação de bens no último mês, depois de a polícia ter cumprido um mandado de busca na casa de Nuzman. Ele teria utilizado, de acordo com o Ministério Público, dinheiro do Rio 2016 para pagar o escritório de Nélio Machado, seu advogado. Um email enviado no dia 25 de setembro deste ano, após ter sido levado coercitivamente para prestar depoimento, o cartola diz que a Diretoria Estatutária do Comitê Rio 2016 estabeleceu a aprovação do contrato de prestação de serviço com o escritório de advocacia, no valor de R$ 5,5 milhões.

 

Prisão

 

Carlos Arthur Nuzman está preso preventivamente na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro, acusado de ser o intermediário para o pagamento de US$ 2 milhões em propina a Papa Massata Diack para que membros africanos do COI votassem no Rio de Janeiro na eleição que aconteceu em 2009. O empresário 'rei Arthur' era o principal operador de Sérgio Cabral e foi o responsável pelo depósito em uma conta na suíça. As defesas negam as acusações.

 

Fonte:IG

 

 


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