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UGT-MG coloca o bloco na rua e ocupa a Praça Sete, em BH, em protesto às reformas do governo federal


13/11/2017

No Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Direitos, a UGT-MG e sindicatos filiados levantaram suas bandeiras e foram para a Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, na manhã dessa sexta-feira, 10/11.

 

Lideranças e militantes ugetistas se uniram a outras centrais sindicais mineiras para protestar contra as medidas do governo Temer que precarizam as relações de trabalho. Entre as quais, a reforma trabalhista (que entra em vigor a partir de amanhã, 11/11).

 

No rol dos protestos figuram, ainda, a reforma previdenciária (que pode ser votada ainda este ano pelo Congresso Nacional) e a portaria que dificulta a caracterização e a punição das empresas que praticam a escravidão moderna.

 

“Estamos nas ruas para mostrar nossa indignação e dizer que não vamos nos calar diante de tantos ataques à classe trabalhadora. A reforma trabalhista, por exemplo, aprovada sem qualquer respaldo popular, representa graves prejuízos para o conjunto da população”, disse o diretor da UGT-MG e também do Sindicato dos Empregados no Comércio de Belo Horizonte e Região Metropolitana (SECBHRM), José Alves Paixão.

 

Mobilizar é preciso

A secretária da Previdência e Seguridade Social da UGT-MG, Claudete Liz de Almeida, defendeu a necessidade de se ampliar as mobilizações para evitar que a reforma da Previdência também seja aprovada a toque de caixa, agravando ainda mais as perdas dos trabalhadores.

 

“Parte da população que já se aposentou, como eu, está protegida. Mas o que será dessa juventude que está entrando agora no mercado de trabalho? Para essa moçada a possibilidade de uma aposentadoria decente estará com os dias contados, se a reforma do governo for realmente aprovada”, alertou Claudete.

 

Outro diretor da UGT-MG, Wagner Pereira, ressaltou que somente os trabalhadores são chamados a pagar a conta. Segundo ele, não se vê, em momento algum, qualquer iniciativa visando a acabar com os privilégios de determinados segmentos, que continuam com altos salários e aposentadorias especiais que chegam a ser um afronta ao restante da população.

 

De olho nos parlamentares

Wagner lembrou que o governo não é o único responsável pelos ataques aos direitos da classe trabalhadora. Há também a responsabilidade do Congresso Nacional, que tem aprovado, com ampla vantagem, todas as medidas enviadas à casa pelo Executivo.

 

“Ano que vem haverá novas eleições e é importante que fiquemos atentos ao comportamento dos nossos parlamentares diante de matérias de interesse da classe trabalhadora. Não vamos nos esquecer disso e dar o devido troca nas urnas, nas eleições de 2018”, sentenciou.

 

Protesto na agência da Previdência Social

Depois do ato público unificado na Praça Sete, as centrais sindicais e entidades filiadas seguiram em caminhada até o prédio da agência da Previdência Social, na rua Curitiba, também no Centro da capital mineira.

 

As lideranças voltaram a ocupar o microfone para chamar a atenção da população para a proposta de reforma da Previdência que tramita no Congresso Nacional e que, se aprovada, trará graves consequências para população brasileira.

 


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