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Garis e outros funcionários da Comlurb, liderados pelo Sindicato da categoria, fizeram uma grande manifestação na tarde desta sexta (28/05) em frente à Prefeitura do Rio, na Cidade Nova, para reivindicar reajuste de salário, do tíquete e a conclusão do PCCS. Já estamos há 2 anos sem aumento e sem reconhecimento em plena pandemia.

O ato público teve início às 16 horas, em frente à Prefeitura, com a presença de muitos trabalhadores e de diretores e delegados do SIEMACO-Rio.

O presidente do Sindicato, Manoel Meireles, lembrou que os funcionários da empresa estão há dois anos sem aumento e sem definição no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). "Estamos sem reajuste há muito tempo. Não podemos aceitar esse descaso com a nossa categoria. Não paramos nem durante a pandemia porque sabemos da essencialidade do nosso trabalho. Esperamos, sinceramente, uma atitude honrada da Comlurb para com os trabalhadores. Além disso, os garis têm denunciado a falta de equipamentos de proteção para trabalhar nas redes das gerências, o que é um absurdo e um risco alto de contaminação. Também exigimos a nossa prioridade na vacinação. Aguardamos uma resposta definitiva no próximo dia 8/06, na reunião com o Ministério Público do Trabalho", enfatizou.

A Comlurb, através de ofício, se comprometeu a comparecer à audiência do dia 8 de junho no Ministério Público, depois de ter sido intimada pela procuradora do Trabalho.
Para demonstrar a insatisfação dos trabalhadores, o grupo de manifestantes, depois do ato público, que durou cerca de 2 horas, fez passeata da sede da Prefeitura até a Central do Brasil, ocupando a pista da direita da Avenida Presidente Vargas. A Polícia Militar do Rio acompanhou o movimento para evitar transtorno no trânsito.