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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta quinta-feira (11) a prorrogação da desoneração da folha de pagamento até 2023. Esta é uma pauta defendida pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) e o conjunto as instituições que fazem parte do movimento sindical brasileiro, juntamente com o setor patronal.

Esta ação, promovida pelo Palácio do Planalto fortalece a união das centrais sindicais com o setor patronal com o objetivo de manter postos de trabalho, principalmente, neste momento em que o Brasil passa por uma severa crise social, política e econômica.

“O maior patrimônio dos trabalhadores é o emprego, que leva o pão de cada dia para sua mesa, honra suas dívidas e traz dignidade para as pessoas”, disse Ricardo Patah, presidente da UGT.

A desoneração, que perderia a validade no fim deste, teve sua prorrogação por mais dois anos e beneficia 17 setores da economia, que mais empregam, entre eles telemarketing, indústrias têxtil, de calçados, máquinas e equipamentos e proteína animal, construção civil e transporte rodoviário.

A desoneração da folha permite às empresas substituir a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%.