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UGT condena movimentos que não oferecem propostas objetivas


18/09/2007

Para o presidente Ricardo Patah trabalhador não se beneficia com perda de confiança na capacidade do Brasil de enfrentar suas atuais dificuldades

O presidente da UGT - União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, alertou o movimento sindical para as recentes tentativas de engajamento dos trabalhadores em movimentos cívicos lançados por representantes de alguns setores econômicos em defesa de princípios que são comuns aos da classe trabalhadora, assim como de toda a sociedade brasileira, mas que, além de oportunistas, não oferecem propostas objetivas para a solução dos problemas do país". Em mensagem enviada aos dirigentes e delegados da nova entidade sindical, Patah afirmou, referindo-se a esses movimentos, que "a classe trabalhadora jamais esteve desanimada ou desiludida em relação às instituições nacionais e não perderá sua confiança na capacidade do Brasil de enfrentar suas atuais dificuldades. Uma eventual desestabilização institucional é tudo o que não interessa à sociedade brasileira neste momento".

O dirigente ressaltou que "a luta pela resolução das questões que afetam os trabalhadores brasileiros depende, antes de tudo, da sua capacidade de formular propostas que contribuam efetivamente para a eliminação da injusta distribuição de renda hoje existente no Brasil. Temos consciência, também, da necessidade urgente do combate à corrupção e à impunidade, e de realização das reformas estruturais, sem as quais não poderemos garantir a viabilização de uma ordem econômica, social e política democrática, justa, humana e solidária".

Patah lembrou que "os trabalhadores têm inúmeras lições a dar sobre democracia, ética e cidadania. A criação da UGT, por exemplo, teve como motivação exatamente a necessidade urgente de combater e solucionar todos esses problemas que afetam diretamente a classe trabalhadora". Mas, segundo o sindicalista, isso só poderá ser obtido "com o funcionamento das instituições dentro do processo republicano brasileiro".

Para o presidente da UGT, "a construção da sociedade que queremos, com trabalho decente e melhoria das condições de vida, moradia, saúde, educação, segurança, cultura e lazer exige uma postura ativa, que combata a desigualdade com a adoção medidas firmes para que o país obtenha a recuperação imediata do crescimento econômico, visando a ampliação do emprego", assim como "de uma política social que garanta a distribuição mais equânime da renda nacional, beneficiando aqueles que se encontram excluídos do mercado de trabalho, como os desempregados e sub-empregados, os trabalhadores sem carteira assinada e na informalidade, e os que estão à margem do processo produtivo"."


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