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Dieese divulga balanço dos reajustes salariais de 2008


12/03/2009



Os efeitos da crise financeira internacional no Brasil não interferiram nas negociações de reajustes salariais em 2008 a nível nacional. Essa e outras informações foram divulgadas na manhã desta quinta-feira (12) pelo Dieese(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos) no auditório da UGT (União Geral dos Trabalhadores), com base em estudos e pesquisas de 706 unidades de negociação dos trabalhadores da indústria,comércio e prestadores de serviços. Desse universo, 88% recompuseram, no mínimo, a variação do INPC(Índice Nacional de Preços ao Consumidor), medido pelo IBGE.

O presidente da UGT, Ricardo Patah presidiu a reunião que contou com a participação de dirigentes de outras seis centrais sindicais(Conluta, CGTB, CTB, CUT, Força Sindical e Nova Central), além de diretores de diversos sindicatos. A apresentação do balanço ficou a cargo de José Silvestre Prado de Oliveira, coordenador de relações sindicais do Dieese. O estudo foi com base em documentos , noticiário da imprensa, sites e entidades patronais e procura fazer uma avaliação dos reajustes salariais por setores econômicos
por regiões geográficas
datas-base
tipo de negociação
modalidades especiais de negociações e resultados frente ao IVC (Índice de Custo de Vida) medido pelo Dieese.

O coordenador do Dieese esclareceu que a crise não interferiu nessas negociações, reconhecendo que tenha comprometido com fator emprego. Lembrou ainda que muitas das negociações já tinham sido feitas bem antes. No que diz respeito à forma de concessão do reajuste, Silvestre informou que 97% foram aplicados integralmente sobre os salários vigentes na data-base e 3% foram aplicados de forma parcelada, resultado semelhante ao observado nos quatro anos anteriores. Os dados dizem ainda que das 706 categorias analisadas, uma não acordou algum reajustamento salarial e manteve as perdas inflacionárias ocorridas desde a última data-base.

Das 706 unidades de negociação, 51% foram firmadas na indústria, 35% nos serviços e 13% no comércio. Por região brasileira, a Sudeste reúne 43,8% das informações, seguido da Sul, com 23,8%. No Nordeste foram catalogadas 17,0% contra 7,4% da região Norte. O Centro-Oeste registrou 5,5%. Tem ainda 2,5% da Nacional, correspondente a acordos ou convenções coletivas de trabalho com abrangência nacional ou inter-regional. O levantamento do Dieese mostra que o crescimento econômico ocorrido em 2008, quando o PIB apresentou crescimento de 5,1%, a queda nas taxas de desemprego e o poder de mobilização da ação sindical foi um dos fatores para a determinação do desempenho das negociações salariais.


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