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China baixa preços e juros para gerar novos empregos


28/09/2009



Da Secretaria de Divulgação e Comunicação

A Folha de São Paulo publicou na edição deste domingo (27) em seu caderno Dinheiro", matéria apontando até onde vai a concorrência da China na ganância de conquistar o mercado externo de serviços da engenharia. Os chineses, que dominam a África, vem avançando pela América Latina. Essa competição tem beneficiado o país asiático por oferecer financiamentos a preços e juros tão baixos que são considerados "absurdos" no mercado. A justificativa seria a necessidade de gerar novos empregos para os chineses. A China é o país mais populoso do mundo e precisa encontrar um meio para resolver os problemas sociais decorrentes dessa explosão demográfica.

É que o Brasil, já temeroso em ser atacado pela concorrência chinesa está abrindo seus cofres para empresas nacionais especializadas na construção de projetos de infraestruturas como usinas, barragens, pavimentação, construção de pontes, viadutos e metrôs, nos países latino americanos e também na Africa, onde em Angola, até recentemente as empresas brasileiras de engenharia detinham os maiores contratos de obra de infraestrutura. O Brasil multiplicou por 3.000% os valores liberados nos últimos sete anos para aumentar a competitividade das companhias nacionais nas grandes licitações da região. Ou seja, tenta armar um tipo de "escudo" ou "armadura" para evitar o ataque mortal do feroz "tigre asiático". A linha do programa do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) para essa área pulou de US$ 42 milhões em 2002 para US$1 bilhão e 200 milhões de dólares (estimativa) para este ano.

Essa exportação de serviços de engenharia cria linhas de créditos para projetos de empresas vencedoras de licitações internacionais nos setores de saneamento básico, geração de energia e transportes, entre outros. Uma das exigências é que o País contratante das empresas nacionais também adquiram, do Brasil, parte ou todo o material para a execução do projeto. Só que a China, no afã de ficar com a maior fatia desse "bolo", chega a tal ponto de oferecer até mesmo trabalhadores. Ou seja, ela faz tudo a custos populares. Qualquer semelhança com o nome de República Popular é mera coincidência.

Marcos Afonso de Oliveira, é secretário de Divulgação e Comunicação da UGT"


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