UGT UGT

Filiado à:


Filiado Filiado 2

Notícias

DIAGNÓSTICO DE JORNAL APONTA CORRUPÇÃO ENRAIZADA NAS PREFEITURAS DE MINAS GERAIS


15/04/2010

JORNAL APONTA CORRUPÇÃO ENRAIZADA NAS PREFEITURAS DE MINAS

A estimativa demonstra que as práticas ilegais e corruptas são praticamente generalizadas no meio político-administrativo. Em matéria publicada nesta quinta-feira, 15, o Jornal Estado de Minas mostra que, pouco mais de um ano depois de tomarem posse, 219 prefeitos de Minas já entraram na mira do Ministério Público Estadual (MPE).

As suspeitas indicam desvio de dinheiro público por meio de licitações forjadas e recebimento de propina por parte de prefeitos. A Promotoria de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Públicos Municipais instaurou uma série de ações penais para investigar 276 contratos supostamente direcionados.

Infelizmente, isso não quer dizer que serão devidamente punidos os responsáveis. O comportamento da Justiça nacional é via de regra vexatório, um ultraje para com o povo brasileiro. Vide, por exemplo, a recente libertação do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Além dele, Maluf, Collor e Sarney continuam na ativa. O que esperar, diante de tal quadro?", coloca Aldo Liberato, secretário nacional do servidor público da UGT, em tom desolado.

Arsenal de irregularidades

A matéria jornalística aponta um vasto arsenal de irregularidades cometidas para justificar o dispêndio de verbas públicas das prefeituras. "O rol de fraudes", noticia o Jornal, "inclui indícios de notas frias, gastos sem comprovação, empresas fantasmas, pagamento de contratos por serviços não realizados e até o uso de laranjas e testas de ferro na composição societária de firmas contratadas pelo poder público".

Dentre as cidades que estão no alvo do MP encontram-se Santa Rita de Jacutinga, cidade com menos de 6 mil habitantes, Pirapora e Januária, no Norte de Minas, e Itaúna, na região Central.

Questão não pode ser vista como natural

Na avaliação do secretário da UGT, é revoltante tratar a questão com naturalidade, enquanto o servidor público, verdadeira força motriz do município, sobrevive cada vez mais desprovido de recursos financeiros. Para ele, faltam políticas públicas eficientes:

"Por mais que se aumente a arrecadação, conseguem sempre uma forma de onerar os gastos para partilhar entre poucos, sem apresentar qualquer benefício prático para a população. Ao contrário, as despesas e a Lei de Responsabilidade Fiscal são usadas de forma recorrente como desculpas para o enxugamento da folha, martirizando os servidores com baixos salários". "


Categorizado em: UGT,


logo

UGT - União Geral dos Trabalhadores


Rua Formosa, 367 - 4º andar - Centro - São Paulo/SP - 01049-911 - Tel.: (11) 2111-7300
© 2023 Todos os direitos reservados.