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UGT-Pará se une às outras Centrais no 1º de Maio Unificado para fazer a festa do trabalhador


04/05/2010

Milhares de trabalhadores das mais diversas categorias atenderam ao chamado de seus sindicatos e centrais sindicais para participarem da marcha do 1° de Maio Unificado pelas ruas de Belém do Pará. A concentração aconteceu na Praça do Operário.

Apesar da densa chuva que caia na manhã de sábado, todos os presentes se mostravam bastante satisfeitos e dispostos a seguirem pelas ruas mostrando que a luta por melhores salários, pela redução da jornada semanal de trabalho sem redução de salários, fim do fator previdenciário, entre outras reivindicações, são causas justas que necessitam ser discutidas e ouvidas por quem de direito.

Foi uma manifestação ordeira, onde presidentes das centrais, como Zé Francisco, da UGT, caminharam pelo meio do povo, uma oportunidade de conversar e, ao mesmo tempo se congratular com cada um ali presente. Do carro som, líderes sindicais falavam sobre as causas de lutas das diversas categorias de trabalhadores ali presentes.

O único momento de silêncio no carro som e, também, com os manifestantes que tomaram conta das avenidas Magalhães Barata, Nazaré e Assis de Vasconcelos, onde ocorreu o show com a cantora Viviane Batidão, foi na passagem pelas frentes da Basílica Santuário de Nazaré e dos hospitais Clínica Santa Terezinha, Policlínica Nazaré e Clínica dos Acidentados, todos na Avenida Nazaré em frente ao CAN.

Chegando à Praça da República, os presidentes das centrais sindicais usaram da palavra para agradecer a presença dos trabalhadores na Marcha pelo 1° de Maio Unificado e voltaram a falar sobre os principais pleitos do momento referentes à redução da jornada semanal de trabalho de 44 para 40 horas sem redução de salários, objetivando a abertura de novos postos de trabalho, o que, em Belém, representa 70 mil novos empregos, segundo dados do DIEESE-Pará, assim como o fim do fator previdenciário que condiciona a aposentadoria do trabalhador aos 60 e 65 anos respectivamente para mulheres e homens, deixando de lado o tempo de serviço por contribuição.

Outro fato bastante destacado diz respeito à questão da revisão do FGTS.

Zé Francisco, companheiro presidente da UGT-Pará, da FETRACOM-PA/AP e do SINTHOSP, se disse satisfeito pela resposta do trabalhador ao chamamento das centrais a fim de participarem, juntos, de uma caminhada de suma importância para as reivindicações em busca de melhores salários e maiores condições de trabalho.

Apesar disso, se disse muito triste pelo episódio da teimosia dos empresários de supermercados que não concordaram em conceder a seus funcionários, feriado no Dia do Trabalho, obrigando a que o sindicato da categoria, o SINTCVAPA, entrasse com pedido de liminar junto ao TST para garantir a folga no feriado prevista pela Lei Federal 11.603, assim como, pela Convenção Coletiva e pelo Acordo Coletivo de Trabalho. A liminar foi concedida com ganho de causa aos trabalhadores. Mesmo assim, todos os supermercados de Belém amanheceram de portas abertas.

Em função disso, o presidente do SINTCVAPA, Antonio Caetano de Souza, teve de abandonar a Marcha do 1° de Maio para levar pessoalmente a liminar aos supermercados e exigir o pronto fechamento das lojas. Na frente de um supermercado, o Yamada, térreo do edifício Manoel Pinto da Silva, no centro de Belém, por onde passavam em marcha os trabalhadores, houve manifestações. Zé Francisco entrou no estabelecimento e exigiu o fechamento urgente da loja.

Policiais militares apareceram rapidamente, com várias viaturas e a cavalaria. Houve bate-boca entre sindicalistas e algumas pessoas estranhas ao movimento. Mesmo assim, a ordem judicial foi cumprida e, ao meio-dia, não havia mais nenhum supermercado aberto.


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