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Deputado agradece homenagem realizada pela direção da UGT nacional


05/07/2010



(Postado por Roberto Santiago, deputado federal, PV-SP) - Venho até vocês, através do Blog do Patah, agradecer as manifestações e homenagens que meu mandato e eu, pessoalmente, recebemos na última sexta-feira em São Paulo. Além de me sentir honrado me sinto cada vez mais comprometido com as imensas tarefas que a UGT assumiu em nome da classe trabalhadora brasileira. Apesar de estarmos em um ano eleitoral, ainda é possível grandes avanços nas questões sociais e trabalhistas, especialmente no que diz respeito a uma recuperação dos valores do FGTS e de sua definição constitucional, do qual sou relator da comissão especial. Temos muito a fazer pela Educação do Brasil, conforme vocês podem ler no clipping que segue. Sem deixar de lado a inclusão social, a ética e a solidariedade, que são os pilares que fez com que a UGT crescesse mais de 150% desde o reconhecimento das centrais em março de 2008. Agradeço a presença de todos os companheiros que estiveram presentes, muitos deles vindos de outros Estados. E, juntos, vamos ampliar nossa eficiência na luta para melhorar, ainda mais, o Brasil. Repasso para sua avaliação o texto que distribuo, semanalmente, para os companheiros e companheiras, cidadãos e cidadãs que acompanham meu mandato.

Reduzimos a pobreza em 10,6 milhões de pessoas

Até recentemente, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, contávamos no Brasil 30,5 milhões de pobres. Mas, desde a semana passada, ao serem divulgados e analisados os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), também do IBGE, os especialistas concluíram que os pobres brasileiros somam 19,9 milhões. O avanço surpreendeu especialistas porque significa que temos 10,6 milhões de pobres a menos.

A ponto de o jornal Correio Braziliense ter divulgado uma reportagem que diz: O retrato mais amplo e detalhado da situação econômica das famílias brasileiras revela que as pessoas vêm ampliando a renda e tendo acesso a cada vez mais serviços, como transporte, assistência à saúde e educação. A comida não pesa tanto no bolso como antigamente e os gastos com itens que garantem uma vida mais confortável cresceram. O carro novo na garagem, a internet, o celular, a casa própria, tudo parece ter ficado menos distante."

Claro, estamos socialmente felizes com esse avanço. Mas, insistimos, enquanto existir milhões de pobres assim no Brasil significa que temos muito a fazer. Afinal, vivemos num Brasil em construção. Escolaridade, raça e localização geográfica ainda definem padrões de consumo que há décadas separam ricos de pobres.

Nos grandes centros, os moradores das favelas, dos cortiços e das periferias, mesmo tendo dinheiro no bolso, ainda são discriminados e tratados, muitas vezes, como cidadãos de segunda classe, tratamento que é estendido também para os cidadãos das zonas rurais.

Em declaração do Correio Braziliense, o chefe do Centro de Pesquisas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Neri, diz que a pesquisa do IBGE evidencia um país de desigualdades em queda, mas ainda inaceitáveis. "O bolo de renda cresceu e mudou a distribuição entre os gastos. Isso influencia tudo. É a maior redução de desigualdade desde 1960, mas poderia ter caído mais", justifica.

E é por isso que trabalhamos com todo o peso do nosso mandato para reduzir a desigualdade, pois é aí que conseguimos medir os avanços sociais no Brasil. Como relator do salário mínimo ampliamos a transferência de renda, que tiveram reflexos diretos na vida de 85,7 milhões de pessoas economicamente ativas que têm rendimentos até três salários mínimos.

Pois com o aumento do valor real do salário mínimo, milhões de pessoas conseguiram subir alguns degraus na dura luta pela mobilidade social. Como foi constatado pela Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE. Mas, insisto, ainda falta muito a fazer. (Roberto Santiago, deputado federal pelo Partido Verde de São Paulo)"


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