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Países têm prejuízos com a corrupção diz Banco Mundial


08/12/2010

A corrupção provoca um prejuízo de US$ 20 bilhões a US$ 40 bilhões (entre R$ 37 bilhões e R$ 68 bilhões) aos países em desenvolvimento todos os anos. A conclusão é de especialistas no combate à corrupção de todo o mundo, que participam de encontro do Banco Mundial em Washington, nos Estados Unidos e divulgada nesta quarta-feira (8) e pela Agência Brasil.

Embora desconheça se o Brasil participa ou não desse evento, o presidente nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah, disse que essa iniciativa tem seu valor por revelar ao mundo uma ação perniciosa que vem corroendo setores públicos. Combatemos veemente a corrupçã o que engloba o setor público e diversos extratos

sociais", disse Patah, defendendo ações práticas e concretas para apagar de vez por todas essa "nódoa" que só denigre a imagem do Brasil lá fora.

Esta foi a primeira vez em que o Banco Mundial discute o assunto em um encontro internacional, que tem o objetivo de reforçar a aplicação das leis anticorrupção e o julgamento de casos de propinas e apropriação indevida de fundos. No Brasil, segundo Ricardo Patah, tem surgido leis rígidas no combate à corrupção e destacou as ações da Polícia Federal e do Ministério Público no processo de averiguar casos. "Mas, infelizmente, a sociedade tem pouco ou quase nenhum conhecimento das punições aplicadas a esses corruptos e corruptores", salienta o presidente da UGT.

O Banco Mundial também quer que os governos tenham atuação mais forte para recuperar o dinheiro roubado por meio de corrupção. O encontro está sendo apoiado pelos governos da Austrália, da Noruega e da Dinamarca. Mais de 200 membros da chamada Aliança Internacional de Caçadores da Corrupção participam do evento. "Nós da UGT apoiamos tais iniciativas e conclamamos a todos quantos desejam engrossar o combate a essa que é uma das grandes mazelas nacionais", esclareceu.

A UGT, conforme sua Carta de Princípios, defende a criação de mecanismos de controle social que permitam maior fiscalização e transparência dos recursos públicos.De acordo com os especialistas reunidos em Washington, a corrupção é, também, um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento socioeconômico dos países."Espera-se que os deputados(federais e estaduais) e senadores eleitos recentemente tenham propostas no sentido de averiguar e punir esse tipo de crime no

Brasil", conclui Ricardo Patah.

Arlindo Ribeiro/Imprensa UGT

Fonte: Agência Brasil"


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