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1º de Maio Unificado: Centrais Unidas Em Favor do Trabalhador


02/05/2011

01/05/2011
Numa concentração que reuniu trabalhadores das mais diversas categorias, sindicatos de todo o estado e as centrais sindicais UGT/PE, CGTB, NCST, Força Sindical e CTB, as comemorações pelo Dia do Trabalhador começaram às 9 horas com uma passeata no Recife que se iniciou na Praça Oswaldo Cruz, em frente à Secretaria de Saúde, passando pela Avenida Conde da Boa Vista e em seguida entrando pela Rua da Aurora e daí pegando a ponte que leva até o Palácio do Campo das Princesas, onde foram recebidos por representantes do Governo do Estado, com o objetivo de entregar um documento ao Governador Eduardo Campos, expressando o pensamento e as bandeiras de luta dos trabalhadores.
Representando as centrais sindicais, participaram da passeata os seguintes presidentes:
• CTB: Margarida;
• Força Sindical: Aldo;
• NCST: Israel Torres
• UGT/PE: Gustavo Walfrido.
Este ano, as centrais sindicais elegeram como principais bandeiras de luta a redução da jornada sem redução dos salários
fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias
valorização do salário mínimo
trabalho decente
igualdade entre homens e mulheres
valorização do serviço público e do servidor público
reforma agrária
educação e qualificação profissional e redução da taxa de juros.
Leia aqui na íntegra o documento que foi entregue pelas centrais sindicais ao Governador Eduardo Campos:
Centrais Unidas Em Favor Do Trabalhador
Esse é o lema das atividades do 1º de Maio deste ano que devem entrar para a história da classe trabalhadora brasileira por ter unificado cinco Centrais Sindicais em torno de importantes bandeiras que contribuem para a construção de um novo projeto Nacional de Desenvolvimento com Soberania, Democracia e Valorização do Trabalho.
A construção desta unidade começou com a realização das Marchas à Brasília, que deram origem à atual política de reajuste do Salário Mínimo e tem mostrado que o movimento sindical brasileiro junto com os movimentos sociais têm tido muita sagacidade neste momento ímpar vivido por nosso país, no qual forças, que compõem o campo democrático e popular mantêm o novo ciclo iniciado com a eleição do Presidente Lula em 2002 e reafirmado com a condução de Dilma Roussef a presidência do nosso país.
Hoje, segundo os especialistas de plantão, caminhamos a passos largos para sermos a quinta economia do mundo, porém defendemos que não pode haver retrocesso e o desenvolvimento que nos interessa tem que ser sustentável, voltado para melhorar a vida do nosso povo. Reconhecemos que há um esforço por descentralizar os investimentos. As regiões Norte e Nordeste passaram a ter papel de relevância na economia nacional seja por importantes obras estruturantes, que recoloca o Estado como indutor do crescimento ou por investimentos privados no setor produtivo atraídos pelo crescimento do mercado brasileiro. Porém há algo que não tem combinado com esse novo momento, a política macroeconômica com altas taxas de juros, superávit primário e câmbio flutuante.
Pernambuco é um exemplo da mudança de paradigma vivido de 2003 para cá, reforçado pela vitória do campo democrático e popular em 2006 e reiterada em 2010 com a reeleição do Governador Eduardo Campos. Antes, amargamos o fato de vivermos do ponto de vista econômico, índices vergonhosos, hoje somos o Estado que mais cresce, aqui estão obras importantes como a Refinaria Abreu e Lima, a Transnordestina, a transposição do São Francisco, a fábrica de hemoderivados, o Estaleiro Atlântico Sul que inaugurou esse novo momento, com o lançamento do navio João Cândido, abrindo o caminho para a chegada de outros investimentos de grande monta. Assim como a instalação em nosso estado de uma montadora da Fiat e muitos outros.
Mesmo reconhecendo a importância dos investimentos, temos assistido e sentido na pele o descaso com que as empresas têm tratado os trabalhadores e trabalhadoras de Pernambuco, tanto pelas condições de trabalho como pelos salários inferiores a aqueles praticados no Sul e Sudeste, haja vista, as greves que ocorreram inicialmente no Estaleiro e agora tem sido uma constante nos canteiros de obras de Suape.
No Campo podemos ressaltar a iniciativa do governo federal de fortalecimento do Pronaf, aqui no Estado o Projeto Terra Pronta, além de atenção especial a Agricultura familiar com a indicação de um secretário para este segmento, além do Programa Chapéu de Palha. Porém por outro lado a assistência técnica não tem atendido a necessidade do campo assim como o Projeto Minha Casa Minha Vida. Há também um grande número de assentados que não conseguiram o título da terra e nem tiveram condições de construir suas casas.
Reconhecemos que o governo estadual tem realizado investimentos importantes nos serviços públicos, inclusive na questão da segurança - vale destacar o esforço feito com a articulação em torno do Pacto pela Vida e a realização de concursos públicos visando à contratação de pessoal para essa área. Na saúde a construção dos novos hospitais e UPAS se destacam e a educação também tem sido alvo de ações importantes, como a construção de escolas técnicas e reformas de um modo geral, assim como a melhora da merenda.
Mesmo tendo sido alvo de investimentos importantes o serviço público estadual ainda carece de muita atenção, para que possa cumprir o papel que lhe é destinado, o de prestar um bom atendimento a população pernambucana, inclusive com a contratação de pessoal através de concursos públicos. Aqui vale destacar dois setores importantes que ainda precisam de muita atenção: saúde e educação.
A educação, que é chamada a jogar papel relevante diante desta nova fronteira do desenvolvimento, tem na questão salarial dos professores com nível superior seu pior gargalo, com baixíssimos salários, gerando no Estado uma distorção, quando a questão é formação com nível superior.
A avaliação que fazemos, aponta problemas vividos pelos trabalhadores e trabalhadoras, porém não deixa de reconhecer os avanços que obtivemos nestes oito anos, ao mesmo tempo em que ergue bandeiras importantes para o fortalecimento da luta da classe trabalhadora, inspiradas no espírito dos mártires de Chicago que perderam suas vidas
lutando contra a exploração capitalista.
Metas das Centrais Sindicais em Favor do Trabalhador
• Redução da Jornada sem Redução o de Salários
• Fim do Fator Previdenciário e Valorização dos Aposentados
• Valorização do Salário Mínimo
• Trabalho Decente
• Igualdade entre Homens e Mulheres
• Valorização do Serviço Público e dos Servidores Públicos
• Reforma Agrária
• Educação e Qualificação Profissional
• Redução da Taxa de Juros
Fonte: Assessoria de Imprensa da UGT-PE


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