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UGT defende mudanças para acabar com crimes aos trabalhadores


31/05/2011

A União Geral dos Trabalhadores manifesta sua indignação com a morte do líder extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva, e de sua mulher, Maria do Espírito Santo da Silva, assassinados a tiros na manhã desta terça-feira, no Pará.
As vítimas foram encontradas na área do Projeto de Assentamento Agroextrativista Praialta-Piranheira, na comunidade de Maçaranduba 2, a 45 km do município de Nova Ipixuna, no sudeste do Estado. A delegacia local recebeu a denúncia por telefone.
O Ministério Público Federal informou que o casal já havia feito denúncias de desmatamento ilegal e informado nomes de madeireiros de Jacundá e de Nova Ipixuna que faziam pressão sobre os assentados e que invadiam terras para retirar madeira ilegalmente.
Informações iniciais da Comissão Pastoral da Terra (CPT) indicam que os extrativistas saíram de casa em uma moto na manhã de terça e, cerca de 10 km depois, diminuíram a velocidade para atravessar uma ponte em péssimo estado de conservação. Nesse momento, segundo a CPT, eles foram atacados por dois pistoleiros que estavam de tocaia na cabeceira da ponte.
Para acabar com os crimes aos trabalhadores, a UGT defende a reorganização e legitimação do trabalho florestal, controle ambiental e sustentável, para que seja dada a segurança de trabalho aos cidadãos.
NOTA DA UGT-PARÁ
Em Nota Pública divulgada nesta manhã, a UGT Pará, na pessoa de seu presidente, sindicalista José Francisco Pereira, que também é diretor de Direitos Humanos da UGT Brasil, lamenta a morte dos ambientalistas e diz que o Pará perde duas pessoas que defendiam o meio ambiente e a cultura sustentável na região Amazônica, bem como, denuncia que agora a questão ambiental esteja se misturando às velhas e surradas questões agrárias que muito sangue já derramaram em toda a região, em especial, no Sul do Pará, sem que criminosos tenham sido totalmente identificados e presos.

UGT REPUDIA MORTE DE AMBIENTALISTAS
A União Geral dos Trabalhadores no Estado do Pará não pode se calar, não pode silenciar diante de mais um fato lamentável de derramamento de sangue na região sul deste Estado que é um dos que mais tem aberto postos de trabalho no Norte do Brasil em função das riquezas de seus recursos minerais, hídricos e ambientais, entre outros que geram renda, emprego e cifras para os cofres de nosso País. A morte dos ambientalistas José Cláudio Ribeiro da Silva e sua mulher, Maria do Espírito Santo da Silva, de 54 anos, mancha com sangue e escreve uma história triste de heróis que estão morrendo para defender a Amazônia, defender o direito das futuras gerações que precisam ver e usufruir das benesses da mata virgem e verde que ainda resta.
Maria e José são mais umas vítimas da violência de madeireiros e grandes latifundiários que invadiram a Amazônia para se apoderarem de sua riqueza, implantando um regime de destruição e escravidão, passando por cima das pessoas como os carros tanques chineses na Praça da Paz.
Maria e José derramaram seu sangue neste chão que ainda tem verde e onde jazem os corpos de heróis do meio ambiente e da luta dos trabalhadores desprovidos de recursos financeiros e de dignidade como Chico Mendes, Dorothy Stang, Expedito Ribeiro, Paulo Fonteles, João Batista e tantos quantos se meteram a defender os mais pobres que vivem na mais absoluta miséria em detrimento a grandes marajás que dominam nossas câmaras legislativas a exemplo desses que se instalaram na Assembleia Legislativa para enriquecerem às custas desses miseráveis que vivem passando fome.
É contra essas coisas que a UGT Pará, uma central sindical cidadã, se posiciona contra, no firme propósito de construir um novo Brasil, de gente trabalhadora e honesta.

Zé Francisco
Presidente""


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