Notícias

Aproximadamente 15% da população brasileira - cerca de 28 milhões de pessoas - tem algum tipo de incapacidade para ver, ouvir, mover-se ou alguma deficiência física e mental, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. É neste cenário que o setor de produtos e serviços para reabilitação movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão no país. R$ 200 milhões, só na venda de cadeiras de rodas. Mais de R$ 800 milhões em automóveis adaptados.

E é justamente defendendo a adaptação e o aproveitamento dessa imensa força produtiva que cada vez mais se insere no mercado de trabalho e repercute na economia, que a União Geral dos Trabalhadores - UGT, participa da IX Reatech - Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, aberta hoje, 15, às 13h e que se estende até o dia 18 no Centro de Exposições Imigrantes, próximo ao metrô Jabaquara, em São Paulo - SP.

A UGT defende a idéia de um Brasil democrático e com justiça social, com os olhos voltados para essa parcela da população, trabalhando para mostrar o quanto essas pessoas são úteis e como podem contribuir para a construção do nosso país", comentou Ricardo Patah, presidente da central sindical.

A UGT está presente na Reatech com um estande de número 619-A, localizado na Rua 600, no espaço de expositores, pela Secretaria Nacional para Assuntos de Acessibilidade da UGT, sob a coordenação da secretária Silvana Mesquita. Vereadora em Guarulhos-SP (PV), Silvana é cadeirante e conhecida defensora dos direitos de acesso do cidadão deficiente. Segundo ela, o trabalho de conscientização da UGT é muito importante porque "Mais difícil que vencer as barreiras físicas impostas pela deficiência é vencer a muralha sólida do preconceito social", diz.

Além do estande, a UGT apresenta, na sexta, 17, às 18h, a palestra "UGT e a Inclusão de pessoas com deficiência", pelo palestrante Adriano Bandini Campos, diretor executivo da Campos Gestão, coordenador de Empregabilidade da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, articulista da revista Reação e que atua desde 2001 desenvolvendo projetos educacionais ligados à inclusão.

Marcos Alexandre Oliveira, da Redação UGT"