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A UGT (União Geral dos Trabalhadores) e as demais centrais sindicais (CUT, CGTB, Força Sindical e NCST) confirmaram presença em Brasília nesta quarta-feira (28), onde participarão de ato público pelo Dia Nacional em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho.

Em seguida, as lideranças sindicais participam de audiência especial com o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, em que será entregue documento com as propostas de projetos de lei para as alterações de artigos da Lei 8.213/91, que dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência Social.

Quanto ao risco de acidentes no trabalho, a UGT tem orientado seus filiados a fortalecer a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) em todas as suas bases e a exigir a aplicação das Normas Reguladoras, seja na área urbana ou rural, informa o presidente da central, Ricardo Patah, salientando que é imprescindível realizar esforços no sentido de prevenir acidentes e doenças decorrentes do ambiente de trabalho". O presidente da UGT lembra que tem recebido estatísticas apontando aumento no número de acidentes ou doenças envolvendo trabalhadores. " Em muitos casos, o acidentado pode até ficar inutilizado pelo resto da vida e a própria empresa também sai prejudicada", lamenta Patah.

No Brasil, só no ano de 2008, foram registrados 747 mil de acidentes de trabalho com 2.757 mortes e 12.071 casos de trabalhadores incapacitados permanentemente. Todos os anos são gastos bilhões em recursos públicos com os acidentes de trabalho. Em 2008 foram R$ 46 bi, com assistência médica, benefícios por incapacidade temporária ou permanente e pensões por morte de trabalhadores vítimas das más condições de trabalho. "É preciso por um basta nisso. Não tem cabimento um país governado por um legítimo representante da classe trabalhadora ter estatísticas tão deprimentes, que denigrem sua imagem no Exterior", conclui Ricardo Patah.

Marcos Alexandre Oliveira, Joacir Gonçalves e Arlindo "Ligeirinho"

Jornalistas

da Redação da UGT"