13/11/2025
Na manhã desta quinta-feira (13), a COP30 sediou, na Green Zone, o painel “Estratégias Sindicais para Transição Justa, Trabalho, Meio Ambiente, Justiça Social e Climática”, promovido pela União Geral dos Trabalhadores (UGT). O evento reuniu lideranças sindicais, empresários, estudantes e representantes da sociedade civil comprometidos em propor soluções sustentáveis para o mundo do trabalho.
O debate abordou os impactos das mudanças climáticas nas relações trabalhistas e discutiu os caminhos para uma transição justa e sustentável, destacando a importância da negociação coletiva como instrumento essencial para equilibrar desenvolvimento econômico, proteção ambiental e valorização do trabalhador.
O secretário nacional do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da UGT, Zé Francisco, reforçou a necessidade de colocar a justiça social no centro das discussões climáticas.
“Aqui se está discutindo uma centena de coisas em relação ao clima, mas o que é mais importante para o trabalhador e para o povo do Brasil e do mundo é a transição justa. Não se pode ter transição justa sem justiça social. Precisamos de emprego verde para continuar tendo a Amazônia viva e as florestas de pé. A COP30 é a COP da Amazônia, a COP de Belém”, afirmou.
O conceito de transição justa, criado por sindicatos globais, busca conciliar justiça social e ambiental, garantindo que a transição para uma economia de baixo carbono seja equitativa, inclusiva e protetora dos trabalhadores e comunidades impactadas por mudanças em setores de alta emissão.
O painel faz parte da programação oficial da UGT na COP30, que tem como objetivo estimular reflexões sobre o futuro do trabalho diante da crise climática e apresentar estratégias para uma economia mais justa, inclusiva e resiliente.
Jessé Lima/ Ascom UGT
Jessé Lima/ Ascom UGT
UGT - União Geral dos Trabalhadores