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Reforma Tributária: UGT recebe o deputado federal João Dado


31/05/2011

30/05/2011

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) recebeu nesta segunda-feira (30) em sua sede nacional o deputado federal João Dado (PDT-SP), que fez uma palestra sobre arrecadação de impostos e reforma tributária. Estiveram presentes diversos líderes sindicais, além do presidente nacional da UGT Ricardo Patah, o vice presidente Antonio Carlos Salim, o secretário geral Canindé Pegado, e o secretário de organização e políticas sindicais Chiquinho Pereira.
Dentre os temas abordados, o deputado federal defendeu a descentralização dos recursos da União que são repassados para os municípios. Na opinião de João Dado, a transferência dos tributos para os municípios não é a melhor forma para que as cidades se desenvolvam. Hoje, cerca de 60% da arrecadação total fica com a União, que depois faz o repasse dos recursos. Isso impossibilita as cidades de se desenvolverem, pois o processo todo já está desgastado. A grande revolução, seria a otimização dos recursos públicos, que é o oposto da guerra fiscal que vemos hoje", disse.
João Dado também falou sobre impostos específicos, como o CSLL, IRPF, CPMF, ISS e trouxe para o debate a criação de um importo sobre grandes fortunas. Ele explicou que o Brasil tem uma política de cobranças onde quem ganha menos, paga mais impostos, e isso deve mudar. "O objetivo do Imposto Sobre Grandes Fortunas, que aguarda regulamentação (PL277/2008) é exatamente cobrar mais daqueles que tem grande patrimônio, mas não pagam impostos", falou.
O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, apoiou a criação do imposto e lembrou que o país está prestes a ser a quinta economia do mundo, mas ainda não conseguiu diminuir a desigualdade social. "Essas são questões muito importantes para serem debatidas e vamos levá-las para o nosso Congresso Nacional, em julho", afirmou.
Pré-sal
O deputado abordou questões que envolvem os tributos a serem cobrados e recolhidos com o pré-sal. Para ele, não é certo que as cidades litorâneas fiquem com todo o bolo e é necessário dividir os ganhos. "A distribuição das riquezas deveria ser para todo o país. O pré-sal poderia muito bem financiar o desenvolvimento de estados do norte e nordeste, por exemplo", finalizou."


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